Os profissionais de ensino poderão fazer parte do grupo prioritário da vacina contra o novo coronavírus no Brasil, segundo o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Ele fez promessa à Frente Nacional de Prefeitos de que professores estariam à frente no Plano Nacional de Imunização.
A reunião aconteceu na sexta-feira (19). O encontro rendeu reivindicações da parte dos municípios, que exigiram informações sobre a quantidade de vacinas que receberão, inclusão de professores na lista prioritária, habilitação de leitos de UTI’s para tratamento da Covid-19 e a realização de campanha nacional de imunização.
Desse encontro, saiu a decisão de que as prefeituras não deverão mais reservar metade das vacinas para a segunda dose. Isso porque, segundo o ministro, 4,7 milhões de doses das vacinas começarão a ser distribuídas a partir deste semana, sendo todas para a primeira dose.
“Em 15 dias vamos estar produzindo a pleno. E produzindo a pleno é vacina na veia todos os dias”, disse Pazuello.
Ainda que a informação tenha sido divulgada, até o momento ela não foi oficializada.
Sendo assim, a ordem de prioridade da vacina, estabelecida pelo governo federal, é:
- Pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas;
- Pessoas com deficiência institucionalizadas;
- Povos indígenas vivendo em terras indígenas;
- Trabalhadores de saúde;
- Pessoas de 80 anos ou mais;
- Pessoas de 75 a 79 anos;
- Povos e comunidades tradicionais ribeirinhas;
- Povos e comunidades tradicionais quilombolas;
- Pessoas de 70 a 74 anos;
- Pessoas de 65 a 69 anos;
- Pessoas de 60 a 64 anos;
- Comorbidades;
- Pessoas com deficiência permanente grave;
- Pessoas em situação de rua;
- População privada de liberdade;
- Funcionários do sistema de privação de liberdade;
- Trabalhadores da educação do Ensino Básico (creche, pré-escolas, ensino fundamental, ensino médio, profissionalizantes e EJA);
- Trabalhadores da educação do Ensino Superior;
- Forças de segurança e salvamento;
- Forças Armadas;
- Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros;
- Trabalhadores de transporte metroviário e ferroviário;
- Trabalhadores de transporte aéreo;
- Trabalhadores de transporte aquaviário;
- Caminhoneiros;
- Trabalhadores portuários;
- Trabalhadores industriais.
Dessa lista, fazem parte mais de 77,2 milhões de brasileiros. Como é possível ver, os profissionais de saúde fazem parte da lista, mas, segundo o Ministério da Saúde, deverão ter ainda maior prioridade.