Desde a última segunda-feira, os estudantes paulistas já podem retornar para as aulas presenciais. Protocolos de biossegurança foram criados para assegurar a saúde de todos nessa volta às aulas em SP.
Em meio a professores em greve, pais receosos e estudantes ansiosos, a volta às aulas em SP já é uma realidade.
Protocolos de biossegurança para a volta às aulas em SP
O Governo do estado de São Paulo preparou um documento “Protocolos Sanitários” especificamente para levar aos educadores as orientações sobre o retorno seguro da educação.
Entre as orientações estão:
- Distanciamento de 1,5 metro entre as pessoas (tanto funcionários, quanto alunos), com exceção para os profissionais que atuam na creche e pré-escola.
- Higienização das mãos com água e sabão ou com álcool gel 70% ao entrar e sair da escola, ao entrar e sair dos espaços da instituição e antes e depois das refeições.
- Obrigatoriedade do uso de máscara.
- Disponibilização de matreiras escolares individuais para evitar o compartilhamento.
- Distribuição em álcool gel 70%.
- Aferição da temperatura do estudante ao entrar na escola.
- Reorganização das salas.
- Divisão do intervalo em dois para evitar aglomerações entre os estudantes.
- Demarcações no chão para garantir o distanciamento.
- Bebedouros funcionado com o distanciamento entre as torneiras.
Como foi a volta às aulas em SP?
O retorno às atividades presenciais, nesse momento, não é obrigatório, os pais e responsáveis devem decidir se enviam as crianças e adolescentes ou não para a escola.
No entanto, caso optem por não enviar, deverão continuar oferecendo o ensino remoto a eles, por isso há a determinação de que as escolas ofereçam as duas opções.
O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de SP – Apeoesp já havia noticiado a greve dos proferes.
Na segunda, primeiro dia de aula, a orientação do sindicato aos profissionais era para que eles orientassem os estudantes e seus responsáveis a não irem para as aulas presenciais e permanecerem no ensino remoto.
A Apeoesp afirma que os professores estão em greve, mas continuarão com as aulas a distância. A medida foi tomada em assembleia virtual e teve aprovação de 80% dos profissionais.
O que se percebeu, já no primeiro dia de retorno, foi uma baixa adesão. Na Escola Estadual Brigadeiro Gavião Peixoto, em Perus, zona norte da capital paulista, por exemplo, eram esperados 350 estudantes, mas apenas 110 compareceram.
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