O Governo Federal está estudando a possibilidade de disponibilizar um empréstimo para os beneficiários do Bolsa Família no valor de até R$ 1 mil. A ideia é que com esse valor as famílias possam pagar contas em atraso ou dar início ao próprio negócio.
O programa de microcrédito estudado pelo governo será destinado aos beneficiários do Bolsa Família e visa disponibilizar empréstimos de R$ 500 e R$ 1.000.
A proposta ainda está em estudo, mas a ideia é dar liberdade aos beneficiários para que esses possam começar a empreender ou se livrar de dívidas.
A ideia deve substituir o auxílio emergencial pago desde abril e que tem validade até 31 de dezembro de 2021. Com isso, muitos brasileiros voltarão a receber o Bolsa Família, com média de R$ 180 ao mês para as famílias.
Pensando nisso, o governo está elaborando estratégias para que a economia não sofra um impacto tão negativo durante a sua recuperação.
Por esse motivo, o governo deve colocar dinheiro em outros lugares, já que a prorrogação do auxílio emergencial, assim como o estado de calamidade pública não deve ser aprovada pela Câmara dos Deputados este ano, devido ao teto de gastos que impede gastos superiores a inflação para o ano seguinte.
Além do programa de microcrédito, a equipe econômica do atual presidente, Jair Bolsonaro (sem partido), tem pensando em programas para a ampliação do Bolsa Família, como o auxílio-creche de R$ 52 por mês e prêmios aos estudantes que alcançam destaques em diversas áreas do conhecimento e esporte de até R$ 1 mil.
Essas propostas ainda não foram definidas e, muito menos, aprovadas. A equipe ainda estuda a origem dos recursos para financiar os empréstimos e as ampliações do Bolsa Família.
Dessa maneira, ainda não se sabe se o valor seria da União ou da Caixa. Porém, o presidente do banco público Pedro Guimarães já tinha anunciado a proposta de oferecer microcrédito.
Segundo Guimarães, a ideia é transformar o Caixa Tem em um banco digital e fazer uma oferta inicial de ações. Entre os produtos disponibilizados para os clientes seria o microcrédito de até R$ 1.000.
Caso o governo direcione recursos para o programa, esse funcionará como o Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte)