Existe hora certa para INVESTIR NA BOLSA? Veja dicas para abandonar a renda fixa de uma vez

Muitas vezes quando falamos em investimentos, o tema acaba parecendo algo distante da nossa realidade. Porém neste ano, em meio a pandemia, cerca de 1,5 milhão de brasileiros começaram a investir na bolsa de valores. Este novo grupo de pessoas integram o movimento que começou no ano de 2018, com os investidores em busca de uma rentabilidade maior, ao passo que a taxa básica de juros caia vertiginosamente.

Existe hora certa para INVESTIR NA BOLSA? Veja dicas para abandonar a renda fixa de uma vez
Existe hora certa para INVESTIR NA BOLSA? Veja dicas para abandonar a renda fixa de uma vez (Imagem: Startaê Team/Unsplash)

A taxa básica de juros Selic serve como parâmetro para os rendimentos de várias aplicações, até para a mais conhecida: a poupança, que passou por grandes quedas no últimos quatro anos. Neste tempo, a taxa Selic passou de um patamar de dois dígitos indo de 14,25% ao ano, para a mínima histórica de 2% ao ano.

Este período bateu com o grande crescimento do universo das finanças online. Foram novas corretoras, influenciadores da área entre outras coisas que fizeram o assunto ser tão procurado em 2020.

Isto fez com que as informações a respeito do mercado financeiro e de como investir na bolsa chegassem a um número muito maior de pessoas. Este crescimento inesperado em tempos difíceis se explica pela rentabilidade.

Com a taxa de juros em baixa, apostar em ações é um movimento natural para as pessoas que precisam poupar.

Com tudo isso, este é o melhor momento para investir nestes papéis?

É difícil cravar um sim ou não, pois não existe um momento ideal para começar seus investimentos. Sandra Blanco, consultora de investimentos da corretora Órama diz que “Investidores profissionais, fundos e grandes atores do mercado estão sempre investidos em bolsa, seja em alta ou em baixa. Em resumo: sempre há oportunidades a serem observadas”.

A consultora diz que essa máxima é válida mesmo com o perigo do risco fiscal que atualmente é a maior ameaça no crescimento do mercado brasileiro. O descompasso das contas pode causar um novo aumento na taxa de juros sob a pressão da inflação e do crescimento da dívida pública, o que pode derrubar a bolsa.

“Volatilidade e riscos fazem parte do processo, mesmo em períodos de alta. Por isso, o investimento em ações deve ser a longo prazo. Trabalhar com um horizonte alongado minimiza os efeitos adversos”, explicou.

Aplicações de longo prazo são subjetivas, mas de forma geral incluem um período de no mínimo 10 anos.

Paulo AmorimPaulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.