O ministro da economia, Paulo Guedes, afirmou que o resultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de outubro deve ser positivo. Com isso, esse será o quarto mês consecutivo com a abertura de vagas de emprego.
O ministro divulgou os resultados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados de outubro na manhã desta quinta-feira (26), e trouxe excelentes informações.
“Desde 1992 o Brasil não criava tantos empregos em um mês”, afirmou Guedes na live de divulgação do Novo Caged.
Segundo as informações divulgadas foram criadas quase 400 mil novos empregos. Esse é o quarto mês que o país registra bons resultados na criação de empregos. No mês de julho o Caged registrou a criação de 139 mil empregos, em agosto de 240 mil e em setembro 313 mil.
No mês de outubro foi registrada a criação de 394 mil vagas de emprego, com isso, é registrada a marca histórica desde 1992. O resultado deixa o acumulado do ano abaixo de 200 mil. O resultado é bem melhor do que o esperado por Guedes.
Na última quarta-feira (25), Guedes afirmou durante o encontro com investidores do Grupo Voto: “Tivemos Caged positivo nos últimos meses e amanhã tem mais. É possível que a gente termine o ano perdendo 200 mil ou 300 mil empregos. Isso é um quarto do que foi perdido na recessão de 2015 e na recessão de 2016”.
Segundo as instituições financeiras as projeções eram todas positivas, indo de 149.797 a 340.000 postos de trabalho do mês. O ministro salientou que a medida de redução de salário e jornada de trabalho foi “crucial” para os bons resultados.
Ontem o ministro falou sobre a retomada da economia e afirmou que o país foi o que mais gastou durante a pandemia de Covid-19, fazendo com que o setor voltasse com mais rapidez do que nos demais países.
“Nós caímos três meses e nos três meses seguintes já estávamos subindo”, completou.
Diante de tantas críticas sobre as medidas adotadas pelo governo Bolsonaro e pela equipe econômica diante da pandemia, Guedes declarou “[O resultado do Caged] é uma evidência empírica do trabalho do governo. Agora as narrativas são outras, de que o governo não fez nada, não faz, não tem orientação. Mesmo em meio ao caos, à tragédia e à doença tivemos a capacidade de negociar politicamente que o dinheiro para a saúde não virasse aumento para o funcionalismo”.