Covas libera auxílio EXCLUSIVO aos moradores de SP dias antes da eleição municipal

Nesta quarta-feira (25), o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB) anunciou o pagamento do auxílio emergencial municipal para à população mais pobre da cidade.

Covas libera auxílio EXCLUSIVO aos moradores de SP dias antes da eleição municipal
Covas libera auxílio EXCLUSIVO aos moradores de SP dias antes da eleição municipal (Foto: Google)

O benefício vai começar a ser pago na primeira semana de dezembro, de forma retroativa no mês de outubro e o valor da parcela será de R$300.

O auxílio foi criado em outubro, por uma ação na Câmara dos Deputados de autoria do vereador Eduardo Suplicy (PT).

Bruno Covas havia sancionado a lei três dias antes de acontecer o primeiro turno, e o anuncio do pagamento está sendo feito 4 dias antes do segundo turno. 

O candidato está disputando a reeleição no município com o candidato do PSOL, Guilherme Boulos.

Apesar disso, Covas negou que essa ação tenha interesse eleitoral, já que a comunicação do pagamento foi realizado durante uma agenda de campanha.

“Não há nenhuma relação com o calendário eleitoral, já que o pagamento vai ser feito depois da eleição”, respondeu Covas.

De acordo com o prefeito, o período entre a sanção da lei e o anúncio do pagamento foi por conta dos estudos que eram necessários para que se chegasse a uma forma mais eficaz de fazer o pagamento do benefício.

O valor que é referente ao meses de outubro, novembro e dezembro, vão ser depositados diretamente na conta dos beneficiários da Caixa.

“Finalmente conseguimos encontrar uma forma de pagar isso. Quem recebe Bolsa Família não vai precisar fazer nenhum tipo de cadastro, vai receber na conta da Caixa.”, disse.

O auxílio será pago para aqueles que recebem o Bolsa Família e para os trabalhadores ambulantes que estão inscritos na prefeitura por ao menos 3 meses, o benefício terá o valor de R$100.

Essa iniciativa tem o nome de Renda Básica Emergencial e tem a intenção de compensar a redução do auxílio emergencial federal nos últimos meses, que caiu de R$600 para R$300 mensais.

A lei estabelece que o benefício municipal pode ser estendido se o estado de calamidade por conta da pandemia for prorrogado pela Assembleia Legislativa de São Paulo, e se o município tiver recursos para o pagamento.