- Pagamento da 7ª parcela do auxílio emergencial é finalizada nesta semana para beneficiários do Bolsa;
- Últimas parcelas serão depositadas em novembro e dezembro;
- Saiba quem está de fora da lista do auxílio.
A segunda parcela extra do auxílio emergencial, concedido pelo governo federal durante a pandemia do novo coronavírus, começa a ser liberada para saque e transferências nesta segunda-feira (26). Especificamente nessa data são contemplados os inscritos do Bolsa Família que tem o Número de Identificação Social (NIS) terminado em 6.
Vale lembrar que por fazer parte da prorrogação, essas parcelas são no valor de R$ 300, sendo R$ 600 para mulheres chefes de família.
As parcelas regulares eram de R$ 600, sendo R$ 1,2 mil para mulheres chefes de família, mas foram reduzidas.
Ainda nesta semana, mais precisamente na terça-feira (27), o mesmo pagamento é realizado para os beneficiários do Bolsa que têm o NIS terminado em 7. Na quarta (28), para o grupo com NIS terminado em 8.
Na quinta (29), para quem tem o NIS terminado em 9. E, por fim, na sexta-feira (30), para quem tem NIS terminado em 0.
As duas últimas parcelas extras, também consideradas 8ª e 9ª do auxílio, deverão ser pagas, respectivamente, nos meses de novembro e dezembro seguindo a mesma regra do último algarismo do NIS. Elas seguem os seguintes calendários:
Calendário da oitava parcela do Bolsa Família
Data de pagamento | Quem recebe |
17 de novembro | Beneficiários com NIS de final 1 |
18 de novembro | Beneficiários com NIS de final 2 |
19 de novembro | Beneficiários com NIS de final 3 |
20 de novembro | Beneficiários com NIS de final 4 |
23 de novembro | Beneficiários com NIS de final 5 |
24 de novembro | Beneficiários com NIS de final 6 |
25 de novembro | Beneficiários com NIS de final 7 |
26 de novembro | Beneficiários com NIS de final 8 |
27 de novembro | Beneficiários com NIS de final 9 |
30 de novembro | Beneficiários com NIS de final 0 |
Saiba quais beneficiários foram VETADOS
Ao contrário dos milhares de beneficiários do Bolsa Família que tiveram direito às parcelas regulares do auxílio emergencial, o número de contemplados pelas parcelas extras caiu razoavelmente.
Isso porque, para a prorrogação, o governo federal deixou de aceitar famílias que recebiam R$ 300 ou mais tradicionalmente pelo programa.
Segundo eles, não é possível acumular benefícios e, por isso, só continuam recebendo aqueles que tinham salário de valor inferior a R$ 300 do Bolsa Família.
A quantidade de pessoas que está fora do Bolsa e tem direito ao auxílio emergencial também caiu. O governo decidiu ofertar o pagamento extra de acordo com o mês que o beneficiário começou a receber o auxílio.
O máximo, contando todas as parcelas, seria de nove depósitos, seguindo o seguinte cronograma:
- Quem recebeu a 1ª parcela em abril teve direito a 9 parcelas;
- Quem recebeu a 1ª parcela em maio teve direito a 8 parcelas;
- Quem recebeu a 1ª parcela em junho teve direito a 7 parcelas;
- Quem recebeu a 1ª parcela em julho teve direito a 6 parcelas.
Pandemia: auxílio emergencial segue em 2021?
A resposta é não. Segundo o atual presidente Jair Bolsonaro, que reconhece que o auxílio foi um alívio para as famílias de baixa renda que foram diretamente afetadas pela crise da pandemia, não há possibilidades de uma nova prorrogação do benefício. De acordo com a autoridade, “é muito para o Brasil”.
“Eu sei que os 600 reais (do auxílio) é pouco para quem recebe, mas é muito para o Brasil. Tem que ter responsabilidade para usar a caneta BIC. Não dá para ficar muito tempo mais com esse auxílio porque o endividamento nosso é monstruoso. Mas realmente o Brasil está saindo da crise, os números mostram”, disse Jair Messias Bolsonaro.