Extensão do auxílio emergencial está sendo avaliada pelo governo. Ao longo dos últimos dias, representantes públicos começaram a se pronunciar sobre a possibilidade de manter o coronavoucher até o fim do ano. Mediante ao compartilhamento de notícias na imprensa, o presidente Jair Bolsonaro se pronunciou sobre, afirmando que espera encontrar um ‘meio termo’ para garantir a permanência do projeto.
Inicialmente, Bolsonaro tinha se posicionado contra a decisão de prolongar o auxílio emergencial. De acordo com ele, o governo não teria recursos o suficiente para custear a decisão.
Entretanto, dando continuidade à sua agenda social, já se mostrou favorável a proposta de manter o benefício até dezembro, desde que seu valor seja reconsiderado.
Para garantir o andamento das liberações, Bolsonaro está em conversa com os representantes da Câmara dos Deputados, pois precisará da aprovação da casa para reduzir o valor.
Quando implementada, a lei que garantia o auxílio emergencial com parcelas de R$ 600. Dessa forma, para reajustar o texto, é necessário que o mesmo seja reencaminhado.
“R$ 600 é muito, R$ 200 é pouco. Mas dá para chegar a um meio-termo e ser prorrogado por alguns meses, talvez até o final do ano de modo que consigamos sair dessa situação. Fazendo com o que os empregos voltem à normalidade”, acrescentou o presidente.
Nova proposta do auxílio emergencial
A ideia até então e de ofertar mais duas parcelas, completando assim o cronograma com sete pagamentos. No entanto, ainda não se sabe a quantia de cada uma delas. Fontes administrativas avaliam a possibilidade do valor ficar entre R$ 150 e R$ 300.
Presidente da Câmara, Rodrigo Maia, afirmou que estará estudando o orçamento público para definir como serão feitos os repasses.
No entanto, o parlamentar deixou claro que sua decisão só poderá ser tomada após um pronunciamento oficial do governo federal.
“Temos de esperar a posição oficial do governo sobre esse assunto. A gente sabe que o auxílio foi fundamental, urgente e teve um impacto muito grande para milhões de brasileiros. O governo vai precisar apresentar sua posição em relação às condições de prorrogar, em qual valor, para que a gente saiba qual impacto que isso tem nas contas públicas”, disse Maia.