Semana de acréscimos no mercado financeiro. Nessa segunda-feira (13), o dólar registrou uma alta de 1,28%, tendo seu valor contabilizado em torno de R$ 5,38. No que diz respeito a Bolsa de Valores de São Paulo (B3), também houveram alterações. O pregão ficou acima dos 100 mil pontos, mas ainda assim registrou uma queda de 1,33% em seu fechamento, registrado com 98.697 pontos.
Na manhã desta terça-feira (14), o dólar iniciou o dia valendo R$5,42. De acordo com os especialistas do mundo financeiro, o principal motivo para a valorização do dólar é a retomada econômica dos Estados Unidos.
Com a reabertura dos setores, depois de um período de crise motivado pela pandemia do novo coronavírus, o país começou a anunciar planos de recuperação gerando uma sensação de otimismo por parte dos investidores.
No Brasil, o cenário não é tão positivo assim e acaba por reforçar um maior distanciamento entre as ações de recuperação econômica. Atualmente, o real está entre as divisas de pior desempenho do mundo. Conforme explicam os economistas, a desvalorização da moeda se dá mediante a atual crise brasileira motivada pelo covid.
Enquanto os Estados Unidos começa a planejar sua retomada no mercado com projeções positivas, o Brasil segue ainda com um número alto de infectados, setores econômicos paralisados e problemas nas liberações dos projetos sociais.
Recuperação do dólar é instável
No entanto, é preciso ficar atento. Analistas reforçam que a retomada no EUA não significa uma segurança para as aplicações.
Uma vez em que determinadas regiões, como a Califórnia, volta a fechar seu comércio mediante a proliferação da doença, sinais de alerta surgem para com o país como um todo.
Isso significa que, sendo ainda diretamente afetado pela pandemia, os Estados Unidos ainda deverá registrar quedas em suas bolsas.
– A Bolsa no Brasil vinha em mais um dia acima dos cem mil pontos. No exterior também havia um avanço, indicando que as empresas podem trazer bons resultados financeiros. Porém, a notícia de que o comércio na Califónia vai fechar por conta da Covid-19 azedou os ânimos – avaliou Pablo Spyer, diretor da Mirae Asset.