Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República, postou hoje em uma de suas redes sociais, os valores que seriam pagos nas parcelas extras do auxílio emergencial do governo. Porém, minutos depois deletou o post.
O ministro respondeu através de sua assessoria que deletou a postagem porque a informação estava incorreta e os detalhes da extensão do auxilio ainda estão sendo estudadas.
O post deletado foi feito pouco antes de uma reunião de Jair Bolsonaro com os ministros que estava prevista para acontecer na manhã de hoje (25), e que tinha como pauta as parcelas extras do auxilio emergencial. Reunião esta que acontece uma semana antes do fim do prazo determinado pelo governo para novos cadastros no auxilio.
Os valores das parcelas segundo a postagem deletada pelo ministro, teriam o valor de R$500, R$400 e R$300 respectivamente. A intenção do governo de pagar estes valores já havia sido especulado pela imprensa.
“O governo vai pagar 3 parcelas adicionais (de R$500, R$ 400 e R$ 300) do auxílio emergencial. A proposta faria o benefício chegar neste ano a pelo menos R$ 229,5 bilhões. Isso é 53% de toda a transferência de renda já feita no programa Bolsa Família desde o seu início, em 2004”, escreveu o ministro na postagem que deletou.
Pedro Guimarães, o presidente da Caixa também participou da reunião com Bolsonaro e foi questionado pelos jornalistas a respeito da postagem de Luiz Eduardo. Ele respondeu que ainda iria ouvir a proposta de pagamento.
Além de Pedro, participam da reunião com Bolsonaro os ministros Paulo Guedes, da Economia; Onyx Lorenzoni, da Cidadania; Braga Netto, da Casa Civil; e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
Terceira parcela do auxílio emergencial segue indefinida
Os trabalhadores que se inscreveram para receber o auxilio ainda não sabem quando receberão a terceira parcela. Os dois últimos lotes de pessoas aprovadas para o auxilio, e que receberam a a primeira parcela depois do dia 30 de abril, também não sabem as datas de recebimento da segunda parcela.
De acordo com a Caixa Econômica, a Dataprev processou 106,3 milhões de dados de solicitantes do auxilio emergencial. 64,1 milhões do total considerado apto para o recebimento estão 19,2 milhões de beneficiários do Bolsa Família, 10,5 milhões do Cadastro Único e 34,4 milhões de trabalhadores que solicitaram a ajuda através do site ou aplicativo do programa.