Até o final deste ano, 800 mil pessoas serão atingidas pelas ações do INSS que podem cancelar benefícios. A informação foi divulgada pelo ministro da Previdência, Carlos Lupi. As medidas vêm sendo adotadas pelo Instituto Nacional do Seguro Social há alguns meses, mas estão sendo intensificadas agora.
(Imagem: Jeane de Oliveira/ FDR)
Novas regras estão sendo aplicadas pelo INSS e vão afetar 800 mil beneficiários ao longo deste ano. As verificações dos dados desses cidadãos podem resultar em cancelamento dos benefícios. Para o mês de agosto o ministro da Previdência já informou que o pente-fino dos benefícios será intensificado.
De acordo com o ministro da Previdência, Carlos Lupi, alguns cidadãos continuam recebendo benefícios que já deveriam ter sido encerrado. Essa ação faz com que o orçamento do INSS seja maior e chega a tirar a oportunidade de que mais pessoas sejam beneficiadas.
Pente-fino do INSS vai atingir 800 mil pessoas
- Só de janeiro até agora, as revisões dos benefícios já resultaram em uma economia de R$ 750 milhões.
- Agora, o ministro anunciou que o objetivo é identificar quem recebe benefícios temporários de forma irregular.
- O principal deles é o auxílio-doença, que deveria ser encerrado quando o segurado retorna ao trabalho.
- De acordo com ele o foco principal são as pessoas que estão recebendo o benefício a dois anos ou mais sem verificação.
- Esses cidadãos serão convocados para perícia médica presencial, e a partir deste procedimento será constatada a necessidade ou não do benefício.
Revisão do BPC
- Na última semana o INSS deu início à revisão cadastral do BPC, que pode resultar no cancelamento do benefício.
- Nessa ação o governo pretende identificar quem de fato tem direito ao Benefício de Prestação Continuada.
- Essa medida foi adotada após a identificação de fraudes que beneficiam quem não teria direito de receber o benefício, mas acaba sendo beneficiado após apresentação de informações ou documentos falsos.
As revisões do governo federal afetam também quem recebe outros benefícios, o que inclui o Bolsa Família, a especialista do FDR, Lila Cunha, apurou as informações.
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