Caixa estuda nova forma de pagamento do auxílio emergencial

Nesta semana, a Caixa deve anunciar a liberação do pagamento do auxílio emergencial por meio de adquirentes. O processo vale para os beneficiários que venderam o auxílio para alguém que recebeu ou receberá o coronavoucher, por meio do banco. 

Caixa estuda nova forma de pagamento do auxílio emergencial
Caixa estuda nova forma de pagamento do auxílio emergencial (Montagem: FDR)

O presidente do banco, Pedro Guimarães, se limitou a dizer que essa medida está em fase de teste.

Já sobre a sua declaração na reunião de Bolsonaro com a sua equipe, que aconteceu no dia 22 de abril e foi liberada a gravação pela Justiça, o economista disse que não tem nada a dizer além da nota em que foi enviada por meio de sua assessoria.

Nela, explicou que estava sob forte emoção e que nenhum momento estava com a intenção de desabonar as pessoas ou as instituições.

No ano passado, Guimarães teve de garantir o saque do FGTS para cerca de 60 milhões de brasileiros, o que exigiu que fossem realizados por dois meses um trabalho interno.

Semanas atrás, esse desafio voltou a mesa, quando o governo anunciou, por meio do Ministério da Cidadania, a distribuição da ajuda emergencial de R$600.

A parceria foi realizada com a Dataprev, contratada para montar a base para evitar duplicidade ou fraudes no pagamento, a Caixa recebeu do ministério o papel de desenvolver um aplicativo para o credenciamento e pagamento.

Com isso, foram calculados o número de pessoas que não ultrapassaram o número de 50 milhões.

O presidente da Caixa disse que é possível fazer essa tarefa de distribuir os R$600, já que no passado o banco teve um programa maior, como o saque do FGTS para 60 milhões de pessoas.

Nessa distribuição, a lei foi promulgada em 2 de abril e no dia 7 o aplicativo já estava disponível para milhões de pessoas.

Já no dia 9, o banco estava pagando a 2,5 milhões. A questão é importante no momento atual, pois revela por um lado, a agonia do auxílio urgente a dezenas de milhões de pessoas e, de outro, a urgência da vida, evitar-se a aglomeração.

Tudo isso ficou na responsabilidade da Caixa, pois ela teve que voltar toda sua função a esse pagamento. Cerca de 8 milhões de benefícios foram pagos num só dia, e por conta disso, tiveram filas.