Na semana passada, foi publicada uma portaria que passou a permitir que o trabalhador realize por telefone as atualizações nos dados de banco do governos, o CNIS. Incluindo, informações sobre emprego, salário e suas contribuições ao INSS. O que ajudaria a Dataprev a analisar todos as inscrições e liberar o auxílio emergencial.
Porém, não é assim que funciona, aqueles que recorrem ao telefone 135 quase não conseguem atualizar os dados, já que os atendentes da central dizem que não conhecem essa nova regra.
O CNIS é um dos bancos de dados usados pelo governo para comprovar se o trabalhador possuí direito de receber o auxílio emergencial.
Normalmente, o CNIS possuí informações desatualizadas, como de empregos que não possuem data de saída, falta de informações sobre salários e até sobre contribuições incorretas.
Por conta das agências estarem fechadas no período da pandemia causada pelo coronavírus, esse processo deve ser feito por meio do telefone 135.
A desatualização pode atrapalhar o trabalhador a receber o auxílio, e até dificultar a solicitação de outros benefícios previdenciários.
O cadastro pode ter erros de valores de salários, de contribuição, de dados da empresa ou do próprio trabalhador.
Antes, não tinha como retificar erros no CNIS sem dar a entrada na aposentadoria, por isso é muito importante essa nova função.
De acordo com a portaria do INSS, o atendente da Central 135 vai passar as informações para que o trabalhador anexe a documentação que achar pertinente para a análise do pedido pelo site ou aplicativo MEU INSS.
Além disso, se as informações prestadas pelo segurado não forem suficientes para concluir a análise, o trabalhador poderá ter que apresentar mais documentos.
Caso o servidor encontre necessidade, deve ir até uma agência após o retorno das atividade. Ou, pode agendar o atendimento presencial conforme as regras do estado.
O órgão pede que os segurados usem o máximo o aplicativo MEU INSS para que possam realizar as solicitações nesse período de isolamento social.