Foi confirmado pelo Ministério das Comunicações que, até o final de 2024, haverá a distribuição de 100 mil chips para estudantes integrantes de famílias pobres terem acesso gratuito à internet. Hoje, além de ser um instrumento de lazer, a conexão com a internet também ajuda no crescimento escolar dos alunos, aumentando o acesso a conteúdos educacionais.
A meta de distribuição de 100 mil chips de celular faz parte do programa Internet Brasil. No dia 12 de março, os ministros das Comunicações, Juscelino Filho, e da Educação, Camilo Santana, assinaram a Portaria Interministerial MCOM/MEC n° 12.544/2024, que amplia o programa. Agora, mais jovens poderão ser beneficiados.
Quem vai receber chips de celular com internet grátis?
Hoje, alguns alunos já são beneficiados pelo programa Internet Brasil. São estudantes de escolas públicas de cidades nordestinas que integram o Programa Nordeste Conectado. E alunos de cidades do estado de Minas Gerais.
Para ter acesso ao chip de celular que já vem carregado com internet gratuita, o jovem precisa responder aos critérios como:
- Estar matriculado na educação básica da rede pública de ensino;
- Pertencer a família que esteja inscrita no Cadastro Único;
- Não ter chip de outros programas do Governo.
O governo vai oferecer o chip, mas não o aparelho celular.
Como funciona o programa Internet Brasil
Será entregue pelo governo federal um cartão de chip neutro a todos os participantes inscritos no programa, este chip permite alteração remota de operadora, quando necessário, sem a necessidade de troca do chip. Ou seja, ele não vem com crédito para fazer ligação, mas com acesso gratuito a internet.
Para se beneficiar, é necessário que a Secretaria de Educação e a escola na qual ele está matriculado façam a adesão ao programa Internet Brasil. O programa é diferente do Pé de Meia, onde os alunos do Ensino Médio receberão incentivo financeiro para continuar estudando. Mais informações podem ser lidas por aqui, na matéria escrita por mim.
Com a ampliação recentemente aprovada, passam a ser atendidos estudantes das redes estaduais de ensino do Amapá, Bahia, Maranhão, Pará e Rio Grande do Norte.