Após várias semanas em alta, o dólar iniciou a semana em queda de 1,49% e está cotado em R$5,72 com máxima de R$5,75 nesta segunda-feira (18). Com a reabertura gradual do comércio em várias partes dos Estados Unidos, o otimismo do mercado financeiro atingiu também o Brasil. O Ibovespa, o mais importante índice da Bolsa de Valores (B3), está em alta de 3,46%, aos 80,242 pontos.
Já nos Estados Unidos, as bolsas estão subindo. A S&P teve alta de 2,45%, o mesmo que acontece com a Dow Jones (+3,02%) e Nasdaq (+1,67%). Os analistas relembram o anúncio da Apple, da reabertura de cerca de 25 lojas nos Estados Unidos.
Deirdre O’Brien o chefe de varejo da Apple garantiu em nota que as lojas serão reabertas quando estiverem confiantes que o ambiente é seguro, tanto para os consumidores como para funcionários.
Na Europa, a tendência também é positiva nos pregões e os investidores já aguardam uma recuperação na economia ao mesmo tempo que os países começam a flexibilizar as medidas tomadas para o combate ao coronavírus.
Porém é preciso ter calma, já que os analistas projetam que essa semana seja marcada por muita volatilidade no câmbio. O aumento da escalada da guerra comercial que acontece entre Estados Unidos e China e as incertezas políticas no Brasil podem pressionar de forma mais incisiva o mercado acionário, da mesma forma que na semana passada, com a divisa superando patamares históricos.
Na China, o mercado de ações fechou em alta hoje, com a esperança dos investidores após a divulgação de dados que revelaram que os preços das moradias no país asiático subiram no mês de abril.
O índice CSI300, que faz a compilação das maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 0,26%, enquanto o índice de Xangai teve alta de 0,24%. Em Tóquio, o índice Nikkei subiu 0,48%.
Pelo mundo, são grandes as preocupações com os riscos que podem acontecer com a abertura prematura da economia.
Jerome Powell, o chairman do banco central norte-americano, afirmou que os Estados Unidos está propenso a enfrentar um “período longo” com crescimento fraco, complementando que o Fed não leva em consideração o uso de juros negativos como ferramenta de política monetária.
O PIB (Produto Interno Bruto) do Reino Unido na Europa, sofreu queda de 2% no 1º trimestre de 2020, nesta que é a maior retração que aconteceu desde o quarto trimestre de 2008.