O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretende facilitar ainda mais a vida dos endividados com o Desenrola Brasil. A ideia é que os brasileiros que precisem se livrar dos débitos possam os aplicativos dos bancos em que possuem conta para a renegociação de valores. Entenda.
A novidade passa por uma ação do Ministério da Fazenda, que busca impulsionar a adesão ao programa. Através do Desenrola, o governo enxerga a possibilidade de reduzir o endividamento e oferecer um caminho de organização financeira.
A projeção da equipe econômica é que a opção esteja disponível para a população a partir do fim de fevereiro. A implementação, no entanto, ainda depende da colaboração dos bancos. Eles são responsáveis pelos ajustes envolvendo a interface de programação de aplicativos.
Vale lembrar que, além das instituições bancárias, birôs de crédito como a Serasa também se uniram com o Desenrola Brasil para facilitar o acesso dos consumidores aos acordos. O fato do processo de negociação ser realizado de modo online é um facilitador.
Quem pode negociar pelo Desenrola Brasil?
Toda pessoa com dívidas pode negociar pelo Desenrola Brasil. O público, porém, foi dividido em duas faixas. A ideia é facilitar o processo de renegociação. Veja mais detalhes abaixo:
Faixa 1
- Consumidores com ganho de até R$ 5 mil por mês; ou
- Inscritos no Cadastro Único (CadÚnico);
- Deverão negociar diretamente no site do Desenrola Brasil;
- Podem ser renegociadas as dívidas que tenham sido negativadas de 2019 a 2022, e cujo valor atualizado seja inferior a R$ 20 mil.
Faixa 2
- Consumidores com renda mensal de até R$20 mil;
- Pessoas cuja dívidas bancárias foram inscritas em cadastros de inadimplentes até 31 de dezembro de 2022;
- Negociação pode ser feita diretamente com o banco, sem passar pela plataforma do Desenrola.