Os bombeiros e policiais do Distrito Federal, terão seus salários reajustados em 25%. O projeto de lei que travava deste aumento foi aprovado ontem (13) pelo Congresso Nacional após ter sido enviado no começo do ano para o presidente Jair Bolsonaro. O reajuste no salário dos policiais vai custar R$504,97 milhões em 2020.
Bolsonaro aguardava a aprovação desta proposta para sancionar os recursos de ajuda que serão enviados para os estados e municípios para auxiliar na crise causada pela pandemia do coronavírus. O presidente tinha dito anteriormente que não iria permitir aumentos para os servidores até o ano que vem.
Mas antes de proibir estes reajustes, Bolsonaro queria aumentar o salário dos policiais do Distrito Federal. Foram 430 votos a favor e 43 contra na Câmara. Já no Senado foram 70 votos a favor e 2 contra ao aumento.
Com o projeto de lei aprovado pelo Congresso, o aumento de 25% no salários dos policiais militares e bombeiros do DF, trarão um gasto orçamentário de R$364,29 milhões. Já o acréscimo de 8% no pagamento dos policiais civis, trará um impacto de R$140,68 milhões as contas.
A aprovação do presidente Bolsonaro e do Congresso é preciso já que os salários dos servidores das forças de segurança do DF são arcados com recursos do Fundo Constitucional, um repasse realizado todos os meses pela União ao governo do Distrito Federal para o pagamento dos salários da segurança pública e acrescentar um complemento aos investimentos em educação e saúde.
As informações do governo do Distrito Federal apontam que o salário de agente da Polícia Civil, que atualmente vai de R$ 8.698,78 a R$ 13.751,51, aumentaria para R$ 9.394,68 a R$ 14.851,63. Já a remuneração dos delegados, que hoje é de R$ 16.830,85 a R$ 22.805,00, começaria a ser de R$ 18.177,32 a R$ 24.629,40.
Os militares recebem atualmente de R$ 1.498,95 até R$ 7.279,17. Considerando o aumento, o salário chegaria de R$ 1.873,69 a R$ 9.098,96.
No final do ano passado, Jair Bolsonaro e o governador do DF Ibaneis Rocha chegaram a anunciar um aumento imediato de 8% na remuneração dos servidores. Porém, três dias depois a medida foi adiada sob alegação de que este aumento poderia causar problemas com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).