A pandemia do coronavírus impactou fortemente a renda das famílias. Muitas pessoas perderam seus empregos ou não puderam trabalhar devido o isolamento social. Diante de todo esse triste cenário, Adolfo Sachsida, secretário de Política Econômica, disse que no período pós crise, isto é, após a pandemia, o Brasil e o mundo estarão mais pobres e endividados.
Adolfo é a favor da criação de políticas mais eficiente que gerem empregos, e defende que programas de proteção e ajuda aos mais pobres sejam fortalecidos. Porém, ele ressalta que manter fixo o Auxílio Emergencial não é recomendado.
O motivo mais forte, segundo ele, para que o auxílio não seja permanente é o enorme gasto que aconteceria. Manter o benefício, custaria em apenas um mês, mais do que é gasto em um ano inteiro de Bolsa Família. Por isso, ele acredita que é necessário fortalecer a rede de assistência social mas sem aumentar ainda mais os gastos públicos.
Ele defende que, considerado a manutenção do teto de gastos, sistema pelo qual as despesas não podem ficar acima da inflação do ano anterior, as despesas sejam realocadas dentro do orçamento público.
“Temos de pegar recursos de programas sociais não eficientes e passar para os programas sociais efetivamente eficientes. Dessa maneira, conseguiremos fazer mais com menos”, afirmou Sachsida.
Sachsida segue dizendo que neste momento, não existe espaço fiscal para mais gastos e que todos como nação, precisam decidir se políticas públicas que repassam o dinheiro dos mais pobres para os mais ricos vai permanecer ou se vai mudar.
Recuperação judicial pós crise
Após falar sobre os programas sociais, Adolf também declarou que é favor de políticas mais efetivas para recuperação judicial, que viria através de uma lei de falências mais elaborada.
Diante do alto número de empresas que infelizmente fecharão as portas, ele considera a lei essencial. Esta seria uma maneira de realocar o capital de um setor para outro e oferecer condições para que a economia possa reaver seu dinamismo.
Por fim, ele diz que este ano será difícil, e que o próximo, tem condições de ser melhor ou pior e que isto depende das decisões que forem tomadas no segundo semestre.
“Tenho convicção que com liderança de Bolsonaro, Guedes e colaboração de Maia e Alcolumbre, triunfaremos na agenda de reformas”, finalizou.