Brasileiros poderão contar com auxílio emergencial pós pandemia. De acordo com informantes do governo federal, o ministério da economia está estudando a possibilidade de prolongar o pagamento do coronavoucher. A medida ainda está em fase de estruturação, mas deverá ser anunciada próximo ao mês de junho, quando será paga a última parcela do benefício.
De acordo com os informantes, a justificativa para manter a liberação é de que a economia do país seguirá instável e ainda não há uma previsão exata de retomada das atividades. Desse modo, avalia-se duas propostas:
- Prorrogar o auxílio emergencial por mais dois meses
- Criar um programa de renda básica para ser implementado pós pico da pandemia
Para definir quais ações serão aplicadas, a equipe econômica irá precisar fazer um levantamento dos cofres públicos.
É válido ressaltar que, desde o início da pandemia, no mês de março, a união vem liberando uma série de recursos para driblar um colapso financeiros em todos os setores do mercado.
Confronto entre os secretários e ministros
Na última terça-feira (12), Paulo Guedes, atual ministro da economia, negou que já há medidas de ampliação do coronavoucher.
Sua fala foi pontuada logo após uma entrevista do secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos da Costa, onde afirmou que há novos prazos de liberação para o auxílio.
De acordo com Guedes, a proposta está sendo avaliada, mas nesse momento não deve ser tratada como prioridade na agenda pública. Ele reforça que o governo está administrando uma série de medidas, já em andamento, como antecipações do INSS, FGTS, entre outras, e que é preciso garantir a eficácia desses processos.
Já Carlos da Costa, informou que a ampliação do auxílio emergencial é de caráter urgente, tendo em vista que o valor está sendo responsável por tirar milhares de pessoas da situação de extrema pobreza.
Durante uma entrevista, o representante reforçou que o pagamento deve ser mantido para garantir que o índice da fome não volte a crescer no país.
Segundo ele, mesmo após o fim do isolamento social, as pessoas terão dificuldade para retomar suas atividades e precisarão contar com a ajuda do poder público.