Criado pelo Governo Federal para auxiliar na quitação de débitos dos brasileiros, o programa Desenrola Brasil deverá entrar em uma nova fase em breve. A iniciativa visa promover uma diminuição no endividamento e aumento na oferta de crédito no país.
A medida, que está em vigor desde o meio do ano, deverá entrar em uma nova etapa a partir do mês de outubro. Até agora, duas outras fases já haviam sido lançadas.
Na primeira delas, todos os brasileiros que possuíam dívidas de no máximo R$ 100 contraídas até o dia 31 de dezembro de 2022 tiveram os nomes retirados das listas de proteção de crédito.
Em seguida foram abertas as negociações com instituições financeiras. Essa etapa continua aberta e oferece facilidades e descontos no pagamento de dívidas para as pessoas que possuem renda de até R$ 20 mil.
Como será a nova fase do Desenrola Brasil?
Agora, a nova etapa deverá oferecer oportunidades de renegociação e descontos para os brasileiros que possuem renda de até dois salários mínimos, o que equivale a R$ 2.640. Também serão contempladas pessoas que estão inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico).
Esse novo grupo poderá negociar dívidas de até R$ 5 mil que tenham sido contraídas junto a empresas de diversos segmentos, incluindo fornecedoras de água, energia e gás, por exemplo.
Nesta semana o Governo Federal realizou diversos leilões de lotes de dívidas semelhantes. A etapa visa garantir o maior desconto possível, tendo em vista que os débitos serão arrematados pelas empresas que oferecerem maiores facilidades aos contribuintes.
Após essa etapa, o Governo deverá liberar, ainda durante a primeira semana de outubro, uma plataforma virtual que permitirá que o cidadão consulte se sua dívida foi arrematada por algum empresa e estará disponível para renegociação.
Por meio do site, que ainda não foi lançado oficialmente, será possível aderir ao programa e negociar as facilidades de pagamento oferecidas por cada empresa.
Além dos descontos no valor total, o Governo Federal informou que será possível realizar o pagamento da dívida em até 60 meses, pagando uma taxa de juros máxima de até 1,99% ao mês. Para tal, será preciso que o cidadão tenha uma conta Gov.Br, que pode ser criada por meio deste link.