Na última terça-feira, 15, o Sebrae emitiu uma nota sobre o fim do parcelamento sem juros no cartão. Os juros rotativos aplicados a esse meio de pagamento são os mais caros do país, ultrapassando os 400% ao ano. Entenda o posicionamento dessa importante entidade!
O Sebrae sempre se preocupa com os empresários, independente do porte da empresa; prova disso é que está se posicionamento constantemente sobre temas importantes. O último foi o fim do parcelamento sem juros no cartão de crédito, o que deve prejudicar bastante os empreendedores.
Os juros rotativos do cartão de crédito chegam a 437% ao ano; a maior taxa do país e uma das maiores do mundo.
Fim do parcelamento sem juros
Uma briga que era interna acabou ganhando as mídias após o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, dar declarações sobre o assunto durante uma audiência no Senado.
As compras parceladas sem juros representam R$ 1 trilhão por ano, quase 10% do PIB brasileiro.
Um grupo de trabalho foi instituído para tratar do assunto; fazem parte: Ministério da Fazenda, Banco Central e bancos.
Os bancos defendem o fim da forma como é atualmente, mas, sem o desejo de acabar totalmente com o parcelamento sem juros.
Opinião do Sebrae
Na última segunda-feira, 14, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o fim da compra sem juros no cartão não é a resposta para o problema da alta taxa de juros do rotativo.
O ministro também lembrou que esse é o principal sistema de compra do brasileiro.
Diante da repercussão do assunto, que gerou bastante preocupação entre os consumidores brasileiros, o Sebrae se manifestou sobre o tema.
Para o presidente do Sebrae, Décio Lima, o acesso ao crédito no país ainda é um dos principais fatores que impedem o desenvolvimento econômico do país.
“Estamos atentos e apoiamos as iniciativas dos Poderes Executivo e Legislativo em relação aos exorbitantes juros cobrados no crédito rotativo e esperamos que sejam mais transparentes e, obviamente, que a discussão não prejudique o funcionamento das empresas e impeça o consumo das famílias. É preciso corrigir o problema dos juros, mas, ao mesmo tempo, não criar outros”, afirmou o presidente do Sebrae.
Essa batalha ainda deve ter outros capítulos e você vai poder conferir todos eles aqui, no FDR.