Um dos artifícios usados por golpistas é vincular o CPF de outra pessoa na linha telefônica. Esse cadastro, não autorizado pelos clientes, têm ocorrido, sobretudo em linhas pré-pagas, cuja abertura é feita somente com um breve cadastro e aquisição de um chip. Porém, usuários podem se prevenir.
De posse de um CPF e com uma linha de celular ativa, criminosos podem obter senhas, abrir conta em certos bancos e carteiras e chegar a outros acessos sigilosos via confirmação de SMS, além de eventuais usos irregulares de uma linha laranja, com documento de terceiros.
Para conter fraudes do tipo, cinco empresas de telefonia —Vivo, Claro, TIM, Algar e Sercomtel— mantêm um site no qual é possível consultar se há algum chip de celular pré-pago em nome do consumidor.
Como verificar se o CPF está vinculado a uma linha de celular
- Acesse o site do programa Cadastro Pré-Pago: https://cadastropre.com.br/
- Digite seu documento e clique em “Consultar”;
- Prossiga com as etapas de confirmação;
- Se houver um CPF com linha ativa, a ocorrência será informada na tela;
- Os dados são atualizados a cada 30 dias e novas verificações são recomendadas pelas operadoras;
- Somente linhas pré-pagas aparecem na plataforma. Linhas pós-pagas não estão inclusas.
Dados de 2020 divulgados pela Anatel na época do lançamento do sistema apontavam que havia no Brasil cerca de 135 milhões de celulares pré-pago (destes, eram três acessos com inconsistências a cada mil cadastros).
Após confirmação do uso do CPF, a linha deve ser cancelada
Se for identificado que o documento está sendo usado em uma operadora sem o conhecimento do usuário, pode entrar em contato com a operadora para cancelamento.
Segundo a Anatel, o pedido de cancelamento do consumidor deve ser atendido em até 24 horas e em até 48 horas caso o atendimento seja feito em um portal automático ou sem intervenção humana.
