Uma das novas soluções criadas para mudar a forma como brasileiros se relacionam com o dinheiro, são as fintechs. As empresas digitais são uma alternativa ao universo financeiro padrão.
Oferendo agilidade nos processos, condições especiais e relacionamento diferenciado para seus clientes, as mesmas assumiram um grande posto no mercado financeiro brasileiro.
Em tempos de pandemia, essas soluções ganham destaque por serem digitais e estarem já conectadas com o universo do futuro. Neste sentido, ações poderiam ser articuladas para auxiliar brasileiros.
Um dos exemplos é de otimizar o repasse do auxilio emergencial. Em entrevista ao UOL, o Eduardo Neger, presidente da Associação Brasileira de Internet, defendeu que a atuação das fintechs seria essencial.
Neste sentido de haver uma descentralização do serviço poderia auxiliar na relação do governo e cidadão e repassar de forma mais rápida o valor ao cliente final – ou seja, o beneficiário.
Ele destaca que com o aumento do tráfego de internet, de cerca de 40% nas últimas semanas, a atuação de empresas digitais se tornam uma ação cada vez mais eficiente.
“Nesse aspecto, as fintechs podem ser grandes instrumentos de levar esse tipo de financiamento, receita, porque existe a capilaridade e custos muito baixos”, pontuou durante bate-papo.
A discussão sobre o repasse de auxílios emergenciais por meio de novas plataformas, não só dependendo das estatais como Caixa, podem facilitar de forma positiva o acesso rápido ao dinheiro em tempos de crise.
Um dos defensores da ideia, Túlio Oliveira, do Mercado Pago, também destacou durante entrevista ao portal que é necessário uma resposta mais rápida e que o governo deve atender com mais força para amparar a população. “A gente pode atuar como um canal do governo para fazer isso muito rápido”, finaliza.
Além deste, a observação dos profissionais da área é que o governo está desperdiçando uma grande infraestrutura para agilizar o repasse. Uma vez que a medida que possibilita o uso de fintechs para pagamentos do governo já foi aprovada no Congresso.