A Caixa Econômica está entre os bancos que aderiam ao Desenrola Brasil, programa criado pelo governo federal. Com isso, ela está oferecendo descontos especiais de até 90% para quem quiser renegociar as dívidas. Saba como fazer.
O Desenrola foi lançado no início desta semana e neste primeiro momento vai atender os brasileiros enquadrados na Faixa II. Esta faixa é para pessoas com renda de até R$20 mil.
Caixa oferece condições especiais para o Desenrola
De acordo com a Caixa, cerca de 13 milhões de clientes já podem renegociar as suas dívidas com descontos de até 90%.
Além deste grande desconto, quem procurar a Caixa para renegociar poderá parcelar sua dívida em até 12 vezes sem juros e até 96 vezes com juros. A primeira parcela pode ser paga após 30 dias e o banco oferece ainda condições personalizadas.
Segundo a instituição financeira, o nome do consumidor será regularizado em até cinco dias úteis após a negociação.
Os clientes com dívidas de até R$100 terão o nome limpo pelo banco, mas a dívida não será perdoada. Este valor poderá ser negociado e deverá ser paga.
Como renegociar com a Caixa
Os interessados podem em negociar com a Caixa podem:
- Entrar no site da Caixa;
- Contatar o banco pelo WhatsApp no número 0800 104 0104;
- Entrar em contato pelo telefone no 4004 0104 (Capitais e regiões metropolitanas) e 0800 104 0104 (Demais regiões);
- Utilizar o App Caixa Tem (Opção Desenrola Brasil);
- Usar os aplicativos Caixa
- Ir até uma agência
Vale a pena renegociar dívidas no Desenrola?
Mesmo que a idéia do governo seja a de diminuir a inadimplência, é necessário se atentar a alguns pontos sobre as renegociações.
De acordo com a Abefin (Associação Brasileira de Profissionais de Educação Financeira) é necessário ficar atento a dois pontos em especial: juros altos e falta de educação financeira.
“Todo programa que busca a melhoria de vida dos brasileiros é pertinente. Esse tem como lado interessante o fato de buscar dar suporte a um amplo grupo que possuem rendimentos menores e por ter um limite interessante no valor das dívidas de R$ 5 mil”, disse ao Money Times o presidente da Abefin, Reinaldo Domingos.