Com medo de golpes, brasileiros fazem grande MUDANÇA no uso do PIX

O PIX está entre os meios de pagamento mais usados pelos brasileiros. No entanto, diante de tantos golpes envolvendo a ferramenta do Banco Central, os usuários decidiram fazer uma mudança importante no seu uso. Entenda.

Com medo de golpes, brasileiros fazem grande MUDANÇA no uso do PIX
Com medo de golpes, brasileiros fazem grande MUDANÇA no uso do PIX (Imagem FDR)

Por conta dos golpes e do receio de compartilharem seus dados pessoais, os brasileiros estão dando preferência para as chaves aleatórias quando se registram no PIX. 

Chaves aleatórias estão sendo preferência no PIX

Segundo informações do Banco Central, o cadastramento de chaves aleatórias quase triplicou desde 2021. São 275,5 milhões de brasileiros que usam esta combinação aleatória de letras e números.

Ao longo dos últimos dois anos, a preferência por esse tipo de chave cresceu 189%, ao passo que o total já é maior que as chaves que usam dados pessoais. 

De acordo com as últimas informações, atualmente 123,8 milhões de pessoas usam o CPF como chave PIX, um crescimento de 44%, ao passo que a quantidade de chaves que usam o número do celular saltou 89%, indo para 123, 3 milhões. Por fim, o número de pessoas que usam o email como chave mais que dobrou, chegando na casa dos 92 milhões.

PIX segue batendo recordes 

O sucesso da solução de pagamentos do Banco Central segue impressionante. No último dia 6, foi registrado o maior volume de transações da historia do PIX, com R$129,4 milhões transacionado.

Já no dia seguinte, um novo recorde, batendo R$134,8 milhões, consagrando o PIX como meio de pagamento mais usado pelos brasileiros.

“A tecnologia otimiza nosso tempo e o Pix é a ferramenta que mais cresce no Brasil. Entretanto, é importante entender que (esta popularidade) atrai mais golpes e estamos sujeitos a sermos vítimas independentemente da ferramenta”, disse ao Byte do Terra Fernando Lamounier, educador financeiro e diretor da Multimarcas Consórcios. 

Chave aleatória é mais segura?

Para os especialistas, este tipo de chave é sim a mais segura pois evita o compartilhamento de dados pessoais.

Mas vale ressaltar que este tipo de chave não impede totalmente que os dados pessoais sejam compartilhados, uma vez que o nome completo do beneficiário e os seis dígitos intermediários do CPF ainda serão mostrados durante a realização de um pagamento, assim como o banco utilizado.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.