Em meio a pandemia do novo coronavírus, escolas de todo o país, tanto públicas quanto as privadas, também sofrem com o impacto da crise. Com as crianças em casa, alternativas são criadas para compensar o ensino e a falta de refeição. Foi o que justificou a criação do cartão alimentação em Rondônia.
Este é um dos pontos que causam maior preocupação, já que no período escolar as crianças têm acesso à merenda. Com as aulas suspensas, alunos acabam sem o recebimento desta refeição, que, para muitos, é a mais importante do dia.
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Visualizando esta problemática, prefeituras e governos de todo os país estão traçando estratégias diferentes para continuar a oferecer o benefício. Em Rondônia, na região Norte do Brasil, a suspensão foi realizada desde o dia 17 de março.
Ao total, 197 mil alunos da rede pública estadual ficaram sem acesso direto à merenda oferecida pelas escolas. A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) detalhou que irá fornecer o cartão alimentação para compensar essa suspensão. Valor ainda está em planejamento.
A funcionalidade terá tarja magnética no qual será destinada apenas para despesas alimentícias perecíveis e não perecíveis. Os beneficiários irão usar este cartão para realizar compras em supermercados, padarias, açougues e hortifrútis.
A ajuda é destinada às escolas onde famílias têm mais dificuldades de adquirir alimentação. Mas o projeto ainda não foi implementado. De acordo com a Seduc, data ainda não foi divulgada e já foi aberto chamamento público para realizar contratação.
A distribuição será realizada logo após todos os procedimentos. Desta forma, a empresa contratada irá realizar a entrega dos cartões-merenda para os coordenadores Regionais de Educação (CREs).
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A preocupação na hora de realizar a distribuição é de estabelecer junto às escolas planos que evitem aglomerações de pessoas. Seguindo assim, recomendação do Ministério da Saúde. Medidas adotadas em cada unidade de ensino podem variar conforme as possibilidades locais.
Atualmente, Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) repassa R$ 0,32 por dia letivo para cada estudante no estado. E, também, através do Programa Estadual de Alimentação Escolar (Peale) é repassado R$ 0,25 por estudante para compra de peixes.