Em fevereiro o presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) oficializou o retorno do Minha Casa Minha Vida. O principal programa habitacional havia sido substituído pelo Casa Verde e Amarela durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). Com o relançamento desse sistema, a promessa é de que até 2026 quando termina o governo Lula, pelo menos 2 milhões de casas sejam financiadas.
A primeira versão do Minha Casa Minha Vida foi criada em 2009, naquela época Lula vivia o seu segundo mandato como presidente do Brasil. Mas em 2020 o ex-presidente Bolsonaro lançou o Casa Verde e Amarela a fim de criar um programa habitacional do seu próprio governo, e não dar continuidade a um projeto do seu oponente político.
No entanto, o Casa Verde e Amarela mais focou em trazer regras de financiamento para imóveis já existentes, do que em beneficiar as famílias pobres com moradia popular. Por isso, o interesse do atual governo foi de recriar a faixa 1 que beneficiava famílias pobres, cuja renda mensal fosse de até R$ 1,8 mil, mas que agora passou a ser de R$ 2.640 mil por mês.
Pelo menos 50% dos financiamentos do Minha Casa Minha Vida serão para beneficiar essas pessoas. Além de juros reduzidos e parcelas menores, elas terão oportunidade de comprar casas construídas pelo poder público, com subsídios que chegarão a 95% do valor original do imóvel.
Como fazer um financiamento do Minha Casa Minha Vida?
O Minha Casa Minha Vida é dividido por faixas de renda. Quer dizer, beneficiando famílias com diferentes oportunidades a depender do quanto ganham por mês.
- a) Faixa Urbano 1 – renda bruta familiar mensal até R$ 2.640;
- b) Faixa Urbano 2 – renda bruta familiar mensal de R$ 2.640,01 a R$ 4.400;
- c) Faixa Urbano 3 – renda bruta familiar mensal de R$ 4.400,01 a R$ 8.000;
- a) Faixa Rural 1 – renda bruta familiar anual até R$ 31.680;
- b) Faixa Rural 2 – renda bruta familiar anual de R$ 31.680,01 até R$ 52.800;
- c) Faixa Rural 3 – renda bruta familiar anual de R$ 52.800,01 até R$ 96.000.
Para as pessoas da faixa urbano 1 o financiamento deve ser feito por meio da assistência da prefeitura municipal. Isso porque, as moradias populares oferecidas poderão ser financiadas por quem se inscrever inicialmente no poder público municipal. Será dada prioridade para mulheres e famílias com crianças.
Aos demais, basta procurar uma agência da Caixa Econômica para apresentar os documentos de identificação e renda, bem como os documentos do imóvel. As construtoras parceiras do programa também podem ajudar nesse processo.
