Na última semana, as ações do Banco do Brasil registraram aumento acima de dois dígitos na bolsa de valores brasileira. Os ativos da estatal se valorizaram diante do crescimento de Jair Bolsonaro nas pesquisas eleitorais para o segundo turno.
No entendimento do mercado, as ações do Banco do Brasil são uma das mais beneficiadas com a possível reeleição de Bolsonaro. Isso acontece porque existe uma expectativa maior de privatização do banco nesse cenário.
O mercado demonstra preferência pelo perfil econômico do atual governo, com presença menor do Estado na economia local. Bolsonaro também demonstra ser mais favorável à privatização de empresas estatais.
Em meio a isso, no acumulado da semana passada, as ações do Banco do Brasil tiveram aumento de 13,69%, chegando a R$ 44,68. Já no acumulado deste ano, os ativos da estatal apresentam elevação ainda maior, de 55,03%.
Na última semana, também foi observada uma tendência de alta no Ibovespa. O principal índice da bolsa de valores brasileira teve aumento de 6,98%, a 119.928 pontos. No começo da semana, o indicador estava na casa dos 112 mil pontos.
Bolsonaro vem crescendo nas pesquisas eleitorais
As pesquisas eleitorais mais recentes vêm indicando um acirramento maior na disputa entre Lula e Bolsonaro.
Na última quarta-feira (19), o Datafolha divulgou que Lula se manteve com 49% das intenções de voto no segundo turno das eleições 2022. Bolsonaro, por sua vez, teve oscilação de 1 ponto para cima, e chegou a 45%.
Essa pesquisa tem uma margem de erro de 2 pontos percentuais. Dessa forma, a pesquisa mais recente do Datafolha aponta um limite da margem de erro na diferença entre Lula e Bolsonaro.
Já na última sexta-feira (21), foi divulgada pesquisa Modalmais/Futura. A apuração indicou Bolsonaro na frente de Lula nas intenções de voto. O atual presidente teve 50,5% dos votos válidos, enquanto Lula aparece com 49,5%.
No caso desta pesquisa, a margem de erro é de 2,2 percentuais. Sendo assim, existe um empate técnico entre os candidatos à presidência da República. Na pesquisa anterior, Lula estava na liderança, mas também dentro da margem de erro.
No primeiro turno, as pesquisas eleitorais chegaram a apontar uma diferença maior — favorável a Lula ante Bolsonaro — do que aconteceu de fato.
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