Na capital mineira, Belo Horizonte (MG), o preço da cesta básica sofreu um novo reajuste. Segundo o levantamento do Mercado Mineiro, de agora em diante, os munícipes conseguirão comprar alimentos por um valor mais acessível.
Com o novo preço da cesta básica em BH, itens como arroz, feijão, café, sal, açúcar e óleo ficam mais baratos. No entanto, é importante explicar que não se trata de uma medida generalizada, em sim uma iniciativa individual dos comércios alimentícios da cidade.
Portanto, ao realizar as compras de supermercado, é importante se atentar às ofertas de cada estabelecimento. Desta forma, mesmo com o reajuste no preço da cesta básica, podem haver variações na cobrança entre um mercado e outro.
Um exemplo é o feijão, um dos principais itens da cesta básica cujo preço pode oscilar em até 28%. Na pesquisa realizada entre 23 a 26 de agosto, o consumidor tem a chance de analisar a queda no preço de outros alimentos se comparado ao mês de julho.
Na oportunidade, o economista e coordenador do Mercado Mineiro e do aplicativo comOferta, Feliciano Abreu, destacou que o consumidor deve prestar bastante atenção nas ofertas, pois esta é uma prática diretamente relacionada à queda do consumo.
“O consumidor é implacável, pois na maioria das vezes, opta por uma marca mais barata em vez de comprar uma que já consome se os preços estiverem muito distantes. Por isso, produtos de empresas mais conhecidas reduzem o valor, enquanto as desconhecidas aumentam devido à demanda”, alegou.
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Itens da cesta básica que sofreram reajuste
- Feijão carioca – queda média de R$ 11,30 para R$ 6,99;
- Arroz – queda média de 20,81 para R$ 15,90;
- Óleo de soja – queda média de R$ 9,80 para R$ 6,99;
- Café – queda média de R$ 19,08 para R$ 13,40;
- Leite – queda média de R$ 7,66 para R$ 6,27;
- Açúcar cristal – aumento médio de R$ 16,82 para R$ 28,35;
Isenção de imposto sobre a cesta básica
Está em trâmite no Estado de São Paulo (SP), um Projeto de Lei (PL) que prevê a isenção do imposto incidente sobre a cesta básica. A proposta de autoria de Fernando Haddad, candidato ao governo do Estado, se refere ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
“Outra forma de aumentar o poder de compra do trabalhador é reduzir aquilo que é essencial, o preço do que é essencial. A cesta básica e a carne não vão mais pagar ICMS”, prometeu Haddad.