Neste ano, o FIES (Fundo de Financiamento Estudantil) ofertou 110.925 vagas. Agora, o programa começa a convocar estudantes que estão na lista de espera. A convocação vai até o dia 22 de setembro.
As vagas para a lista de espera do FIES são redirecionadas após os estudantes classificados não efetivarem a matrícula. Os pré-convocados devem completar as informações do ato de inscrição no site do programa.
Após essa etapa, os estudantes têm até cinco dias úteis para validar as informações declaradas no ato da inscrição no Fies. O procedimento deve ser realizado na universidade em que o candidato foi pré-selecionado.
A instituição de ensino superior irá informar o meio a ser utilizado para a realização da etapa. Assim, a documentação exigida poderá ser entregue presencialmente ou enviada de forma física ou digital.
FIES
O Fundo de Financiamento Estudantil foi criado pelo Ministério da Educação em 1999 e tem como objetivo conceder vagas em universidades particulares. Esse ocorre por meio de um acordo entre os estudantes e os bancos financiadores.
O financiamento é pago após a conclusão do curso e o ingresso no mercado de trabalho, com juros baixos para que o valor seja acessível. O programa possui duas modalidades: o FIES e o P-Fies.
Na modalidade tradicional, os estudantes contemplados não pagam nenhum juros do financiamento. Nesse formato, o contrato é realizado com o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. Porém, para isso, é necessário atender aos seguintes requisitos:
- Ter realizado a prova do Enem (a partir de 2010);
- Não ter zerado a redação;
- Ter obtido uma média de 450 pontos ou mais nas cinco provas do Enem;
- Ter renda familiar de até três salários mínimos;
- Ter renda máxima por membro da família de três salários mínimos.
O P-Fies foi criado em 2008 pelo MEC em parceria com bancos privados. Nessa modalidade são cobrados juros, mas esses são baixos e possuem condições especiais de pagamento. O Novo FIES, como é conhecido, é destinado para candidatos que possuem uma renda familiar de até cinco salários mínimos.
Em ambas as modalidades só é preciso pagar as taxas bancárias e o seguro de vida durante a formação. A mensalidade do curso escolhido não pode ultrapassar 10% do valor da renda familiar.