Governo APROVA nova modalidade de SAQUE do FGTS para clientes do VAREJO

Com  uma inflação bem acima da média, o brasileiro tem encontrado diversas formas de contornar a crise sem diminuir o seu padrão de vida. O comércio tem recebido um cliente com um poder de compra reduzido e para isso tem diversificado seus métodos de pagamento, que agora contam também com o FGTS.

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Governo APROVA nova modalidade de SAQUE do FGTS para clientes do VAREJO (Imagem: FDR)

E sim, você não leu errado, o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) agora pode ser utilizado para compras no varejo. Com o crescimento na inadimplência e a queda nas vendas de alguns segmentos do comércio, os lojistas estão diversificando as formas de crédito e pagamento para garantir que o consumidor siga comprando

Como funciona essa modalidade de compra?

As lojas prometem fazer a liberação do Saque de Aniversário do FGTS, para ser utilizado no pagamento das suas compras, visando trazer mais consumidores algumas empresas oferecem parcelamentos que pode vir até na conta de luz, como no caso da concessionária de energia Enel, que atua na região metropolitana do Rio e em cidades no interior do estado.

Além disso, as grandes redes do varejo têm apostado nas facilidades para aprovação de crédito por via de aparelhos móveis (celulares e tablets), pagamento no crediário ou por transações feitas por pix.

Nas grandes redes do varejo, como a Via, dona das marcas Casas Bahia e Ponto, as compras a prazo e no crediário podem ser realizadas diretamente da loja, e também com aprovação 100% digital, tanto pelo site como pelo aplicativo.

Nessa modalidade, a rede promete taxas de juros competitivas e parcelas que podem chegar a um total de até 24 vezes. Mas, apesar de todas as facilidades, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) recomenda cautela para evitar o superendividamento.

“São estratégias para trazer a população de baixa renda para dentro desses espaços e usar as últimas fronteiras do crédito e maximizar as garantias”, opina Ione Amorim, economista do Idec.

A modalidade tem esticado o poder de compra da população mais pobre e vem se tornando uma alternativa para famílias que foram diretamente afetadas pela inflação, que tem atingidos produtos e serviços mais básicos, como por exemplo o setor dos alimentos e combustíveis.