Bolsa família corta 158 mil benefícios durante crise do coronavírus

Em meio a crise do coronavírus, os novos pagamentos do mês de março do Bolsa Família começaram nesta semana. Ao contrário do que vinha sendo divulgado, Ministério da Cidadania realizou cortes no programa, quando a promessa era ampliar mediante a pandemia.

Bolsa família corta 158 mil beneficiários durante crise do coronavírus (Reprodução/Internet)
Bolsa família corta 158 mil beneficiários durante crise do coronavírus (Imagem: Reprodução/Internet)

Números detalham que governo federal realizou o corte de 158.452 bolsas. Deste total, 96.861 foram correspondente a famílias moradoras da região Nordeste – a que mais tem beneficiários inclusos no programa.

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O corte representa para região uma expressiva perda. Isto porque, em janeiro deste ano o número de famílias que tiveram o benefício incluso na região foi de apenas 3%.  A atitude, por sua vez, foi criticada por diversos especialistas e políticos representantes da região.

Vale ressaltar que apesar de ser um número expressivo de cortes este não é o maior. Em maio de 2017 foram 543 mil bolsas retiradas, representando assim o corte com maior expressividade na história do programa.

Em resposta as retirada das famílias, o ministério pontua que ação foi tomada mediante a entrada de outros beneficiários no programa.

Os detalhes, publicados pelo portal UOL, explicam que 330 mil superaram as condições necessárias para fazer parte do sistema, por isso foi necessária a saída.

O ministério ainda desta que o número de beneficiários inclusos também tendem a sofrer essas alterações em “virtude dos processos de inclusão, exclusão e manutenção de famílias”, enfatiza. Além disto, ainda há procedimentos rotineiros de averiguação e revisão cadastrais.

A pasta afirma que o valor médio do Bolsa Família subiu de R$ 190,75 para R$ 191,86 em março. E foram anunciadas nesta semana, também, medidas que serão colocadas em prática para tentar auxiliar a economia durante a crise do coronavírus.

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Para isto, governo anunciou um reforço no programa, com a inclusão de 1,2 milhão de famílias beneficiadas, que hoje estão na fila de espera. Atualmente o Bolsa Família atende pessoas que vivem em situação de extrema pobreza, com renda per capita de até R$ 89 mensais, e de pobreza, com renda entre R$ 89,01 e R$ 178 mensais.