Investigação sobre o Ministério da Educação deve começar em breve. De acordo com o líder da oposição, Randolfe, o documento que pede a abertura da CPI do MEC já possui o mínimo de assinaturas. Essa investigação representa uma derrota para o presidente Jair Bolsonaro.
O Ministério da Educação deve ser alvo de uma CPI em breve, pois, o Senado Federal já tem as 27 assinaturas necessárias para a abertura da investigação. O assunto ganhou mais notoriedade nos últimos dias após a prisão do ex-ministro da educação, Milton Ribeiro, por suposto envolvimento em práticas ilícitas.
CPI do MEC
A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do MEC deve investigar o possível o desvio de verbas públicas no Ministério da Educação que levou à prisão do ex-ministro, Milton Ribeiro e dois pastores.
Para a instalação de uma CPI são necessários três critérios, como explica o líder da oposição do Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
“A comissão parlamentar de inquérito [CPI] é direito constitucional de minoria. Pela constituição, existem apenas três critérios para que ela venha ser instalada: número certo, fato determinado e tempo para funcionamento. Estes três critérios estão no requerimento de instalação da comissão parlamentar de inquérito”, explicou o senador.
Segundo Randolfe, a instalação agora depende do presidente da Casa, Casa, Rodrigo Pacheco, o senador ainda tem o objetivo de intensificar a movimentação para a instalação dessa investigação.
A ideia do Senador Randolfe é, agora que o mínimo foi atingido, chegar a 30 assinaturas.
Inclusive, ele acredita, que, dada a importância da pauta, a tendência é que o número aumente.
“Tenho certeza que nenhum dos colegas que subscrevem esse requerimento irá retirar a assinatura. Já temos essa segurança. Nós queremos dar a possibilidade para os demais colegas, que estão interessados e já manifestaram a intenção de assinar, buscarem nas próximas 48 horas, no final de semana, ou até terça-feira, subscreverem o requerimento”, acrescentou ele.
Essa CPI preocupa o presidente Jair Bolsonaro, pois, ele defendeu o ex-ministro da educação desde o surgimento das acusações.
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