O Brasil integra o ranking de países com a gasolina mais cara do mundo e pode mudar de colocação já nesta segunda-feira, diante do novo aumento de preço anunciado pela Petrobras na última semana. A responsável pelos dados é o Global Petrol Prices que realiza pesquisa semanal dos preços da gasolina em 168 países.
No ranking da segunda semana do mês, que foi de 7 a 13 de junho, o preço da gasolina para o consumidor foi registrado com o menor custo na Venezuela, onde o litro estava custando US$ 0,02, o equivalente a R$ 0,11. O valor mais alto foi registrado em Hong Kong, onde o litro do combustível alcançou US$ 3, cerca de R$ 15,4.
Confira os 10 países com o litro da gasolina mais baratos na segunda semana de junho de 2022:
1° Venezuela- US$ 0,022
2° Líbia- US$ 0,031
3° Iran- US$ 0,053
4° Síria- US$ 0,286
5° Argélia- US$ 0,313
6° Kuwait- US$ 0,342
7° Angola- US$ 0,368
8° Nigéria-US$ 0,416
9° Turcomenistão- US$ 0,428
10° Malásia- US$ 0,464
O Brasil está longe do topo do ranking, aparecendo somente em 83°, com o litro da gasolina a US$ 1,41, cerca de R$ 7,25 o valor médio registrado no último levantamento. Diante do reajuste de 5,2% anunciado recentemente pela Petrobras, o país pode vir a cair algumas colocações.
Confira os 10 países com o litro da gasolina mais caro na segunda semana de junho de 2022:
159° Singapura- US$ 2,302
160° Mônaco- US$ 2,356
161° República Centro-Africana- US$. 2,393
162° Países Baixos- US$ 2,465
163° Grécia- US$ 2,506
164° Islândia- US$ 2,598
165° Finlândia- US$ 2,644
166° Dinamarca- US$ 2,653
167° Noruega- US$ 2, 701
168° Hong Kong- US$ 2,999
Entenda o preço da gasolina no Brasil
No passado, o preço do barril de petróleo no Brasil, não sofria a comparação com o mercado internacional devido ao controle no uso do balanço da Petrobras.
Diante da política de paridade de preços internacionais, a PPI, que passou a ser implantada, a Petrobras realiza o pareamento da gasolina na refinaria com o preço no mercado internacional.
Como sócio majoritário, o governo possui como forma de influenciar nos preços dos combustíveis, as políticas públicas. Recentemente, o Congresso aprovou o Projeto de Lei que visa limitar a 17% a cobrança do ICMS, medida segue agora para o presidente Jair Bolsonaro onde deve ser sancionado.