Na última quinta, 16, as ações européias despencaram para os patamares mais baixos em 16 meses, após o aperto das politicas no Reino Unido e na Suíça estimularem novas preocupações a respeito dos reflexos da inflação na economia mundial.
O benchmark STOXX 600, abriu o dia já sofrendo com a pressão após o aumento significativo da taxa de juros do FED (Federal Reserve dos Estados Unidos) no dia anterior e caiu ainda mais depois do impensável aumento da taxa do SNB. O índice caiu 2,5%, batendo o patamar mais baixo desde fevereiro do ano passado.
O índice de ações suíço caiu 2,9%, perdendo para os principais mercados regionais europeus, com genes representantes do setor bancário como UBS e Credit Suisse caindo respectivamente 4,9% e 6%.
Já o blue-chip FTSE 100 do Reino Unido despencou 3,1% após o Banco da Inglaterra subir as taxas de juros em um quarto de ponto percentual, como já era projetado, no entanto afirmou que estava apto para agir “com força” para acabar com os perigos que uma taxa de inflação acima 11% pode trazer.
Se juntam às preocupações, a inflação na zona do euro que cresceu para um patamar recorde de 8,1% em maio, mais de quatro vezes a meta do Banco Central Europeu (BCE) e fortalecendo os planos da instituição de crescer as taxas de juros em julho.
O STOXX 600 já despencou quase 17,3% até este momento do ano por conta das preocupações com a deterioração das projeções da economia e dos lucros corporativos por conta da alta dos preços e das medidas mais agressivas de aperto monetário dos bancos centrais.
- Em LONDRES, o índice Financial Times caiu 0,41%, a 7.016,25 pontos.
- Em FRANKFURT, o índice DAX subiu 0,67%, a 13.126,26 pontos.
- Em PARIS, o índice CAC-40 caiu 0,06%, a 5.882,65 pontos.
- Em MILÃO, o índice Ftse/Mib passou por valorização de 0,29%, a 21.788,87 pontos.
- Em MADRI, o índice Ibex-35 teve uma alta de 0,84%, a 8.145,90 pontos.
- Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizou-se 0,11%, a 5.881,75 pontos.