Pix: descubra quanto foi gasto para ‘colocar’ o sistema no ar

Nesta segunda-feira (6), o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto afirmou que o desenvolvimento do Pix custou US$ 4 milhões (menos de R$ 20 milhões na atual cotação). A declaração foi realizada em evento sobre tecnologia no sistema financeiro e criptomoedas.

Pix: descubra quanto foi gasto para 'colocar' o sistema no ar
Pix: descubra quanto foi gasto para ‘colocar’ o sistema no ar (Imagem: Montagem/FDR)

Segundo o presidente do Banco Central, a implementação total do sistema Pix ainda deve levar de dois a três anos. Apesar disso, o executivo alega que o projeto que possibilitou a intermediação financeira mais rápida e barata no país.

Campos Neto afirma que “se você torna a intermediação financeira muito mais barata, você vai criar novos modelos de negócios”. De acordo com o ele, após o surgimento do Pix, passaram a aparecer vários novos modelos de negócios.

O executivo ainda declarou que a concentração bancária no país beneficiou a inovação. Isso porque “se tivesse seis ou sete mil bancos, como nos Estados Unidos, teria sido mais difícil desenvolver algo como o Pix”.

O sistema Pix foi lançado em novembro de 2020. Desde então, o sistema de pagamento instantâneo vem ganhando a adesão dos brasileiros. Atualmente, há 119,4 milhões de pessoas cadastradas — além de 9,2 milhões de empresas.

Pix atinge recorde de transações em um único dia

No dia 6 de maio deste ano, o Pix registou novo recorde de transações diárias. Em apenas um dia, foram realizadas 73,1 milhões de operações. O número foi 10 milhões acima do recorde anterior, em 7 de abril deste ano.

Com a disponibilização deste novo sistema de pagamentos, o mercado espera que o Pix seja a grande alternativa de TEDs e DOCs. Isso por conta da gratuidade a da disponibilidade a qualquer momento do sistema Pix. Além disso, o dinheiro cai instantaneamente na conta transferida.

O sistema Pix possibilita a realização e recebimento de transferências ou pagamentos via link, QR Code ou digitação de dados de pessoas físicas ou jurídicas — como número de celular, e-mail, CPF/CNPJ.

Estes dados se chamam chaves Pix, e funcionam como um tipo de “apelido” para a identificação do usuário. Por meio dessas chaves, não há mais a necessidade de inserir os dados bancários do recebedor.

Silvio SuehiroSilvio Suehiro
Silvio Suehiro possui formação em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). Atualmente, dedica-se à produção de textos para as áreas de economia, finanças e investimentos.