Justin Timberlake vendeu os direitos de seu catálogo de músicas para um fundo de investimentos apoiado pela gestora Blackstone. O catálogo foi vendido por cerca de US$100 milhões.
De acordo com informações da agência de notícias Bloomberg, o fundo é o Hipgnosis Song Management, que passa a ter 100% da propriedade e do controle sobre as quase 200 músicas compostas por Timberlake ou que ele tenha feito parte da produção.
A Bloomberg informou ainda que a Blackstone, que é responsável por US$900 bilhões em ativos, fechou, em outubro de 2021, uma parceria com a Hipgnosis para lançar um produto que compra direitos musicais e gerencia catálogos de artistas. Este negócio movimentou um montante inicial de US$ 1 bilhão.
Porém, este fundo apoiado pela Blackstone é separado do Hipgnosis Songs Fund, que está listado na Bolsa de Valores de Londres e que adquiriu cerca de US$ 2 bilhões em direitos musicais, de acordo com a Bloomberg.
Este foi o terceiro negócio que o Hipgnosis Songs Capital fechou somente em 2022. No começo do ano, o fundo adquiriu uma participação de 80% dos royalties do cantor country Kenny Chesney. Já em março, foi a vez de Leonard Cohen entrar para o catálogo. Este investimento é proveniente do cheque de US$ 1 bilhão que a empresa levantou no último ano com a Blackstone, que, naquela ocasião, também comprou uma participação na Hipgnosis e entrou como cotista.
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A Hipgnosis foi criada por Merck Mercuriadis, que trabalhou com grandes artistas como Elton John, Guns ‘n’ Roses, Iron Maiden e Beyoncé. Como veio do meio musical, seu objetivo é o de dividir melhor os lucros e ofertar liquidez aos criadores, que são aqueles que mais contribuem para a indústria, ao passo que vai ganhando sua fatia com isso.
“É uma empresa que valoriza os artistas, seu trabalho criativo, e sempre foi uma forte defensora dos compositores e do storytelling”, disse o cantor através de nota.