- O pagamento da restituição do IRPF 2022 será feito em cinco lotes;
- O dinheiro pode ser aproveitado para realizar investimentos;
- A renda fixa é mais indicada para quem está começando a aplicar.
No Imposto de Renda 2022, milhões de brasileiros terão direito às restituições. Essa é uma oportunidade para os contribuintes passarem a investir, e conquistarem seus objetivos. Para quem tem direito aos valores, entenda onde vale a pena investir a sua restituição.
A restituição do IRPF se refere à devolução da quantia paga a mas na declaração do imposto. Ou seja, se o contribuinte pagou a mais no ano anterior, possui saldo a ser restituído — e poderá realizar o resgate no ano da declaração.
Somente no primeiro lote, 3,38 milhões de contribuintes receberão o dinheiro da restituição. O pagamento é realizado diretamente na conta bancária indicada na declaração do Imposto de Renda.
Neste ano, a Receita Federal disponibilizará cinco lotes de restituição, entre maio e setembro. Os pagamentos ocorrerão nesses dias:
- 1º lote: 31 de maio
- 2º lote: 30 de junho
- 3º lote: 29 de julho
- 4º lote: 31 de agosto
- 5º lote: 30 de setembro
No primeiro lote, recebem a restituição os contribuintes com prioridade legal. Neste grupo, se encontram os contribuintes idosos acima de 60 anos; contribuintes com alguma deficiência mental ou física ou moléstia grave; e contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério.
Após as prioridades, os pagamentos são feitos conforme a data de envio da declaração. Ou seja, quanto antes a pessoa entregar o documento corretamente, mais cedo poderá receber o dinheiro.
A importância de investir o dinheiro da restituição do Imposto de Renda
O dinheiro da restituição pode ser aproveitado para diversas finalidades, como pagamento de dívidas, comprar novos bens, realizar cursos e também fazer investimentos.
Ao aplicar o dinheiro recebido da restituição, a pessoa poderá fazer com que o dinheiro trabalhe para ela. Desse modo, será possível potencializar os ganhos. No mercado, há diversas opções de investimentos — que abrangem variados perfis de riscos e objetivos financeiros.
Onde vale a pena investir sua restituição
Os contribuintes, com direito ao recebimento da restituição, podem investir na renda fixa ou renda variável.
A grande diferença entre esses dois é o risco, que é muito maior na renda variável. Apesar disso, cabe destacar que, na renda fixa, o risco não é zero. Por exemplo, há o risco de o emissor não cumprir com alguma assumida obrigação.
Apesar de existir mais risco na renda variável, essa opção, geralmente, tende a oferecer a possibilidade de maior rendimento. Ou seja, quanto maior risco existir, maior a possibilidade de ganhos.
Para quem está começando a investir, existe a recomendação de que esse cidadão opte pela renda fixa. Com isso, será possível ter uma rentabilidade mais segura e estável.
Já no caso das pessoas que possuem um perfil de investidor mais agressivo, a renda variável tende a ser mais indicada.
De qualquer forma, para investir de modo a cumprir as metas pessoais, vale realizar uma escolha estratégica de ativos. Uma boa estratégia abrange os dois tipos de ativos — de fontes variadas e com objetivos distintos.
Alta da taxa Selic torna a renda fixa mais atrativa
Atualmente, o país vive uma tendência de alta da taxa Selic. Após dez aumentos consecutivos, a taxa básica de juros está em 12,75% ao ano. Este cenário faz com que a renda fixa se torne mais atrativa — em relação à renda variável.
Os juros maiores elevam a rentabilidade concedida por títulos privados e públicos de renda fixa, como os do Tesouro Direto e CDB (Certificado de Depósito Bancário).
Entre as modalidades com projeção de maior retorno estão as debêntures incentivadas. Estes são títulos emitidos por companhias, para o financiamento de suas operações e projetos. Outros exemplos são a LCA (Letras de Crédito do Agronegócio) e LCI (Letras de Crédito Imobiliário).
Em abril, de acordo com levantamento do Yubb, as aplicações de renda fixa foram as mais procuradas no mercado. o investimento mais procurado foram os CDBs, que possuem garantia do FGC (Fundo Garantidor de Créditos) para aplicações até R$ 250 mil.