Com o país em crise econômica, Bolsonaro gasta R$ 1 milhão em motociata. Na última sexta-feira (16), o presidente da república participou de mais um evento com seus eleitores. A ação aconteceu nas avenidas de São Paulo, gerando um super custo para garantir sua segurança. Entenda.
Em ano eleitoral, Bolsonaro vem buscando reconquistar a atenção de seus eleitores. Nos últimos dias, o presidente participou de uma motociata na cidade de São Paulo. Ele saiu de Brasília por volta das 7h30, se dirigindo a capital paulistana.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Estado, foi preciso desembolsar cerca de R$ 1 milhão para reforçar o policiamento durante a manifestação. Foram mobilizados mais de 1.900 policiais que percorreram os 130 km atrás de Bolsonaro.
Transtorno no trânsito
Para fazer o evento, foi preciso fechar rodovias. Um trecho da estrada dos Bandeirantes que interliga São Paulo ao interior do estado teve que ser interditado por volta das 8h. O evento intitulado “Acelera com Cristo” teve sua concentração no sambódromo do Anhembi.
Os motoqueiros deixaram o local em destino a Americana por volta das 10h. A Polícia Militar Rodoviária fechou os seguintes acessos à Rodovia dos Bandeirantes entre São Paulo e Santa Bárbara D’Oeste:
- Rodoanel Mário Covas (SP 21), no km 24;
- Via Anhanguera (SP-330), no km 48; Rodovia Dom Gabriel Paulino Bueno Couto (SP-300), no km 62;
- Rodovia Magalhães Teixeira (SP-083) – anel viário de Campinas, no km 84;
- Rodovia Santos Dumont (SP-75), no km 87;
- Rodovia Adalberto Panzan (SPI 103/330), no km 95;
- Rodovia Jornalista Francisco Aguirra Proença (SP-101), no km 103;
- Estrada municipal SMR-40, no km 114.
Bolsonaro ataca o TSE
Durante o evento, Bolsonaro atacou a corte do TSE afirmando que estariam interferindo em sua campanha eleitoral. Ele alegou estar insatisfeito com o acordo da corte eleitoral e o whatsapp, que limita o envio de mensagens de app em comunidades.
“Adianto para vocês, o que eu tomei conhecimento nessa manhã. É simplesmente algo inaceitável, inadmissível e inconcebível. O WhatsApp passa a ter uma nova política para o mundo, mas uma especial respectiva para o Brasil. Isso após um acordo com três ministros do Tribunal Superior Eleitoral“, disse o presidente.
“(…) Isso que o WhatsApp está fazendo no mundo todo… Sem problema. Agora, abrir uma excepcionalidade para o Brasil? Isso é inadmissível, inaceitável e não vai ser cumprido esse acordo que por ventura eles tenham feito com o Brasil, com informações que eu tenho até o presente momento”, alegou.