Nesta segunda, 11, morreu aos 56 anos o economista Eduardo Guardia, ex-ministro da Fazenda e CEO da BTG Pactual Asset Management. A confirmação foi dada pela assessoria de imprensa do BTG Pactual, que não deu detalhes a respeito da causa do falecimento.
Guardia que possuía grande experiência no setor público e na iniciativa privada, ocupava o cargo de presidente executivo da gestora de recursos. Ele também já integrou o conselho de administração da Vale e ocupou cargos de comando no Banco do Brasil e na B3.
Em 2002, foi secretário do Tesouro Nacional, durante o mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso. Foi ainda secretário de Fazenda do Estado de São Paulo entre 2003 e 2005.
Durante o governo de Michel Temer, em 2016, Eduardo assumiu o cargo de secretário executivo do Ministério da Economia, época em que a pasta criou, propôs e obteve a aprovação da regra do teto de gastos, que tem a finalidade de segurar o crescimento sem controle dos gastos públicos.
Logo depois da saída de Henrique Meirelles do governo em 2018, Eduardo subiu ao posto de ministro da Fazenda. Ele ficou no cargo até o fim do mandato de Temer, e enfrentou diretamente a greve dos caminhoneiros, uma dos acontecimentos mais críticos na economia durante aquela gestão.
Através de nota, Paulo Guedes, ministro da Economia manifestou seu respeito e solidariedade aos familiares e amigos de Guardia.
“Durante sua trajetória pública, a atuação de Guardia foi fundamental na construção de soluções importantes para a economia brasileira. O ex-ministro sempre se notabilizou pelo trabalho incansável, a gentileza no trato e o permanente espírito público, inspirando todas as equipes que liderou”, disse Gudes.
Doutor em economia pela Universidade de São Paulo (USP), Eduardo Guardia também atuou como diretor de produtos e relações com investidores da BM&F Bovespa, diretor executivo da B3 e diretor financeiro e de relações com investidores da gestora GP Investments.