Na última sexta-feira (11), a companhia aérea Azul, em ação solidária, aos ucranianos, anunciou que arrecadará doações para famílias impactadas pela guerra. A empresa passou a comercializar passagens fictícias de Campinas (SP) para Kiev, capital da Ucrânia.
A compra poderá ser realizada diretamente pelo site da companhia aérea. Os clientes, interessados em participar da iniciativa, deverão buscar por voos entre Campinas e a Ucrânia — e seguir o fluxo de compra. Os bilhetes terão preços que variam de R$ 10 a R$ 250.
Os clientes poderão adquirir assento nas classes Economy, Economy Xtra e Business. Também será possível comprar franquia de bagagem para qualquer um dos voos fictícios.
A Azul destaca que todos os valores arrecadados serão totalmente destinados ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV). Essa instituição vem oferecendo apoio aos cidadãos ucranianos impactados pela guerra.
Conforme dados atualizados das Nações Unidas para refugiados, existem, pelos menos, 2,5 milhões de ucranianos nesta situação. A Ucrânia ainda possui 2 milhões de desalojados.
Em 24 de dezembro, o Rússia passou a invadir a Ucrânia. Por conta dos ataques, diversos moradores tiveram que fugir do país. Essa é a crise de refugiados de mais rápido crescimento na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.
Azul explica como impulsionará ação solidária
Segundo o presidente da Azul, John Rodgerson, “mesmo distante do conflito, a Azul não poderia ficar de fora da rede de solidariedade para amparar às vítimas deste conflito”. Por conta disso, ele revela que a companhia usará todas a força de venda para incentivar as doações.
A Azul vem preparando comunicações para os mais de 14 milhões de membros do TudoAzul — para quem viaja com a empresa mensalmente. A companhia aérea ainda conversará com seus parceiros, fornecedores e todo o universo Azul.
Rodgerson ainda ressalta que 100% dos valores arrecadados serão doados, “levando alento aos corações de todos que estão sofrendo com esse momento”.
O executivo destaca que “a Azul é conhecida por seu atendimento humanizado e por sua empatia com as pessoas, então nada mais justo do que arrecadarmos um montante que será convertido em ajuda humanitária para instituições sérias que já vêm dando apoio a quem sofre com esse conflito”.