Distribuição eficaz da vacinação contra a covid-19 deve encerrar a necessidade de confinamento. Nessa semana, a Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que as novas variantes da SARS-CoV-2, correspondente ao novo coronavírus, deverão se manifestar de forma mais leve. Com isso, há um panorama de melhorias a depender dos protocolos de segurança. Entenda.
Há mais de um ano vivenciando a pandemia do novo coronavírus, já foram contabilizadas diversas novas variantes da doença de modo que impeça o fim do ciclo de contágio. No entanto, de acordo com a OMS, a previsão é de que nos próximos meses não haja mais necessidade de confinamento.
Vacina reduz índices de mortalidade
A OMS explicou que, mesmo que surjam novas variantes, com o andamento da campanha de vacinação é de se esperar que possa haver um contágio menos letal sem implicar no super loteamento dos sistemas de saúde e altos índices de mortalidade.
De acordo com o diretor regional da OMS, Hans Kluge, a principal alternativa para a melhoria do cenário pandêmico é o incentivo a campanha de vacinação. Ele explica que especificamente na Europa a população precisa acatar a aplicação do imunizante.
Somente na última semana, o OMS contabilizou 12 milhões de casos positivos da covid-19 na região da Europa. O número equivale há um terço em comparação com o início da pandemia. Isso pode indicar o fim do isolamento ao longo deste ano.
Ômicron com efeitos menos letais
É válido ressaltar que, uma vez em que a população passou a ser vacinada, as novas variantes não resultam no crescimento da mortalidade. Apesar do avanço do contágio nos últimos dias, o cenário pandêmico parece estar sob controle no continente.
Hans Kluge ressaltou que ainda não é o fim da pandemia, mas para lá se caminha.
Covid-19 no Brasil
No território nacional, os indicativos também são de redução das taxas de mortalidade. Apesar do crescimento de casos de ômicron, parte significativa da população já foi vacinada de modo que tenha sintomas leves sem precisar do internamento hospitalar.
No entanto, ainda há falhas quanto aos protocolos de restrição e segurança, resultando no aumento do contágio e superlotação nas unidades de saúde.