2021 está chegando ao fim e o mercado de carros novos e seminovos ficou aquecido durante todo o ano. Entre os meses de janeiro e outubro, as vendas cresceram cerca de 30% em comparação com o mesmo período do ano passado. Com isso, chegou o momento de olhar para o ano novo que se aproxima e projetar como ficará este mercado em 2022.
No ano novo, o mercado de seminovos viverá um momento promissor. A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), não projeta que os preços cairão, pelo menos até meados de 2022.
A razão para os preços se manterem é dólar que está em alta, refletindo na importação de peças e insumos, o que acaba deixando os produtos produzidos em nosso país mais caros. Este movimento impacta o valor final do veículo para o consumidor e faz com que o mercado de seminovos e usados cresça.
Mesmo os modelos de entrada de carros novos estão caros e dificilmente são encontrados por menos de R$70 mil. Isto leva as pessoas a refletirem mais no momento da compra e irem atrás de outras alternativas nas opcões de seminovos ou usados. Em alguns casos, o valor do usado fica bem próximo do novo, em decorrência da supervalorização do mercado.
Soma-se a isso, o reajuste de impostos aplicado pelo menos em São Paulo. A alíquota do ICMS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços) colocado na comercialização em concessionárias e lojistas do setor deve retomar aos patamares originais e baixar.
Ao longo de 2021, pelo menos dez montadoras paralisaram suas produções na tentar segurar a crise causada pelo coronavírus e também por conta da industria não ter dado conta da demanda de produção das peças, o que refletiu nos veículos novos, que chegaram a ter fila de espera. Isto não deve acontecer novamente em 2022.
O segmento automotivo vem se recuperando da crise, porém, mudou de perfil, dando espaço para os seminovos. Para grande parte dos consumidores, a sensação de andar em carro novo terá que esperar,