Recentemente, o Brasil vem passando por instabilidade econômica. Por conta disso, a decisão pelas melhores aplicações se torna mais difícil. Como alternativa, os investidores podem direcionar valores para fora do país. Conheça formas seguras de investir no exterior.
O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, tem registrado resultados adversos ao longo dos últimos meses. No acumulado anual, o índice já possui desvalorização de 9,50%.
O ambiente interno arriscado vem sendo um dos fatores de pressão sobre a bolsa brasileira. Entre os pontos desfavoráveis, está a inflação em alta, a desvalorização do Real e cenário político instável. Acompanhando este cenário, tem aumentado o interesse em diversificar os investimentos no exterior.
Conheça formas seguras de investir no exterior
Segundo o economista César Esperandio, ao UOL, a forma mais segura de investir no exterior é por meio de Exchange Traded Funds (ETF). Estes são os fundos de investimentos negociados na Bolsa.
O desempenho desse ativo se replica por meio de um índice de referência. Sendo assim, o gestor do ETF possui a função de replicar o fundo conforme um indicador.
O investimento em ETFs é igual a aplicação em qualquer ação. O interessado deve ter conta em alguma corretora. Vale destacar que essa opção é um investimento de renda variável — e possui mais riscos.
Outra opção de investimento segura, conforme a empresa Warren, é o Brazilian Depositary Receipts (BDR). Os BDRs são certificados de ações que foram emitidas por países estrangeiros.
Na teoria, ao adquirir um BDR, a pessoa não possui uma ação da empresa. Neste caso, o investidor passa a adquirir um certificado que comprova a posse de um ativo que está em custódia no país exterior.
Apesar de ser ações de outras bolsas — como a americana —, há a possiblidade de negociar no Brasil, na B3. Para investir em BDRs, o cidadão poderá acessar alguma corretora que disponibilize essas ações.
Do mesmo modo, essa opção é um investimento de renda variável. Diante disso, o interessado deve verificar se a aplicação se enquadra no próprio perfil de investidor. Antes de investidor, o cidadão deve verificar a sua realidade financeira — para evitar possíveis riscos futuros.