WhatsApp e iFood vão permitir pagamentos por criptomoedas em breve

Pontos-chave
  • iFood e WhatsApp passam a oferecer no futuro o suporte as criptomoedas
  • Os pagamentos no iFood serão através do SuperApp Bitfy
  • Testes no WhatsApp acontecem primeiramente apenas nos EUA

As criptomoedas estão se tornando cada vez mais comum no mercado e dois dos maiores aplicativos para celular, em breve, irão aceitar as moedas digitas. São eles, o WhatsApp, mensageiro mais usado do Brasil e o iFood, aplicativo de delivery de comida mais popular. Saiba os detalhes de como o processo vai acontecer.

Compras no Ifood com criptomoedas através do SuperApp Bitfy 

O SuperApp Bitfy, aplicativo que facilita e garante mais segurança nas transações com criptomoedas, está passando por um momento de forte expansão. 

O Bitfy é uma carteira virtual em que somente o usuário possui a chave de acesso e os interessados podem negociar criptoativos dentro da plataforma.

A empresa que está dando seus primeiros passos a caminho da internacionalização, está se preparado para incluir quatro tipos de criptomoedas na plataforma. Elas se unem às oito outras moedas que podem ser compradas pelos clientes.

Atualmente, a carteira digital mantém, principalmente, investidores em bitcoin e Ethereum. Existe também, uma grande parte deles que usa as moedas digitais para compra de produtos e serviços.

“Temos 70 parceiros na plataforma que oferecem descontos na compra de produtos com pagamento por criptomoedas. É gerado um cupom para ele utilizar no parceiro”, explica o CEO e fundador da Bitfy, Lucas Schoch.

Entre as lojas que aceitam criptomoedas estão Outback, Microsoft, Hering, Centauro e o ifood.

A plataforma também está organizando seu projeto de expansão para outros países.

“Vamos começar pelos Estados Unidos e já estamos montando uma operação em Miami que deve começar no ano que vem. O modelo será o mesmo, fazemos a intermediação de transações de criptoativos, mas eles permanecem na carteira do cliente, que só ele tem acesso.”

Durante os dois anos de atuação da plataforma no mercado, o Bitfy foi colocando pouco a pouco as criptomoedas na lista dos ativos que podem ser negociados. O primeiro foi o Bitcoin e atualmente, já são mais de oito criptoativos aprovados na plataforma, como Ethereum, Ripple e Cardano.

“Nossa decisão é fazer uma curadoria antes de autorizar novos criptoativos no nosso produto. Ou seja, verificamos se são projetos de fato interessantes para os clientes”, explica Schoch.

Criptomoedas no WhatsApp nos Estados Unidos

O aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp, iniciou nos Estados Unidos os testes para permitir pagamentos com criptomoedas através de sua carteira digital, Novi. Neste primeiro momento, apenas pessoas selecionadas poderão fazer este tipo de transação.

A iniciativa de inserir a novidade no WhatsApp, integra um projeto do grupo Meta de popularizar o uso da carteira digital de criptomoedas.

Durante a fase de testes, será usada a criptomoeda PAX USD. A moeda é tida como estável e está atrelada ao dólar. A executiva da Novi, Stephane Kasriel, disse através de seu perfil no Twitter, que a novidade chegou para facilitar e trazer segurança aos pagamentos feitos pelas pessoas através do WhatsApp.

“Muitas vezes ouvimos que as pessoas usam o WhatsApp para coordenar o envio de dinheiro para seus entes queridos, e Novi permite que as pessoas façam isso com segurança, instantaneamente e sem taxas. Os pagamentos aparecerão diretamente no bate-papo das pessoas”, disse Kasriel.

Criptomoedas

As criptomoedas são ativos da mesma forma que o real, dólar e euro, porém que circulam somente em ambiente virtual. Entre estas moedas, o bitcoin é a mais conhecida, mas existem tantos outros, como Ethereum, Litecoin e Ripple.

A base do sistema do Bitcoin é a criptografia. É isso que garante que o sistema funcione e que todas as transações sejam efetuadas de forma segura e anônima. Por conta disso os Bitcoins são chamados de criptomoedas.

Já que o bitcoin não é regulamentada por nenhuma autoridade financeira, o processamento das transações é feito pelos chamados mineradores.

Para comprar qualquer uma delas, é necessário abrir uma conta em corretoras especializadas.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.