População do Rio de Janeiro pode se isentar de quitar alguns tributos. O fim do ano chegou e com isso os cidadãos passam a organizar os boletos referentes aos impostos. Em 2022, esperasse que 60 mil imóveis fiquem livres da quitação do IPTU, segundo informes do governo estadual. Entenda os detalhes abaixo.
Anualmente o cidadão precisa prestar conta do IPTU. O imposto é destinado há aqueles que são titulares de algum imóvel ou tiveram no contrato de locação a taxação repassada.
É por meio do tributo que o governo estadual arrecada fundos para a manutenção de sua contabilidade, porém no próximo ano muitos ficarão isentos.
Quem não precisa pagar o IPTU RJ em 2022?
Na última semana, o governo do estado informou que cerca de 60 mil imóveis comerciais e residenciais ficarão isentos do pagamento do IPTU. Eles estão localizados entre as zonas Norte e Oeste e em 2018 tiveram aumento no imposto devido ao acréscimo de área construída.
Para esse grupo, o pagamento poderá ser dispensado ou então haverá uma redução média de 30% no valor total, o que significa um abatimento médio de R$ 821. De acordo com o secretário municipal de Fazenda e Planejamento, Pedro Paulo, a decisão será válida a partir de janeiro.
— Essa redução é para aqueles que tiveram aumento da área edificada em mais de 100% do imóvel original, e esses casos ocorreram especificamente nas zonas Norte e Oeste. Muitas vezes, esses acréscimos no tamanho ocorreram há décadas, então, estamos adequando esses acréscimos para a idade original da primeira construção — detalhou.
O gestor explicou que de modo geral os beneficiários serão a população mais vulnerável. Com isso, esperasse uma correção social mediante o funcionamento do tributo. É válido relembrar em 2018 a região teve um encarecimento de 48% no IPTU.
— Estamos buscando dar mais desconto para os que foram mais prejudicados e que têm dificuldade de pagar o seu IPTU. Esse número de imóveis contemplados pode parecer pequeno quando se olha a cidade inteira, mas para a população das zonas Oeste e Norte, é bem significativo — resumiu Pedro Paulo.