O banco digital Nubank irá abrir em dezembro o IPO (Oferta Pública Inicial). O assunto é novidade para muitos clientes que têm interesse em serem sócios do roxinho, mas não sabem bem como funciona.
A oferta será aberta na Bolsa de Valores de Nova York, a NYSE, no dia 8 de dezembro. O IPO em poucas palavras seria nada mais, nada menos que a companhia negociar suas ações em Bolsa.
O roxinho possui cerca de 48 milhões de clientes em que muitos deles se tornarão sócios da empresa.
O Nubank
O banco digital revolucionou a forma do brasileiro lidar com as finanças, trazendo facilidade nos processos, fazendo com que outras companhias também adotassem a tecnologia como aliada.
A Oferta Pública Inicial será primária, ou seja, os recursos irão para o caixa da companhia. Considerando os recursos do IPO, 25% devem ir para capital de giro, 25% para despesas operacionais, 25% para despesas de capital, enquanto 25% para investimentos e aquisições potenciais.
A companhia irá distribuir suas ações na bolsa americana NYSE, com o código “NU”, tornando parte de seus clientes sócios. Os BDRs serão distribuídos na bolsa brasileira, a B3 (SA:B3SA3), com o código “NUBR33″.
O IPO
BDR é um pedaço de uma empresa, um recibo de uma ação. Cada BDR da companhia vale cerca de ⅙, um sexto, de uma ação negociada na Bolsa de NY. Oferecendo BDRs de suas ações para seus clientes, o Nubank pode até dobrar o número de investidores na B3.
Com o NuSócios a empresa deve repassar entre 18,3 milhões a 22,9 milhões de BDRs para seus clientes, entretanto, cada pessoa deve receber no máximo 1 BDR.
No último dia 9 de novembro, o cliente Nubank adimplente e com negociações realizadas nos últimos 30 dias puderam começar a aderir ao programa. Quem assumir um BDR não poderá negociá-lo por um período de 12 meses, o chamado lock-up.
É vantajoso entrar no IPO do Nu?
A promessa é de que o IPO da companhia será um dos maiores investimentos dos últimos tempos. Entretanto, não existe garantia quanto ao sucesso do investimento.
Além de tudo, o banco deve levar seu IPO para os EUA, já que o mercado de lá sempre recebe corporações.