De acordo com a Anbima, Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais, mais de 50% da população brasileira não tem investimentos ligados a um fundo de emergência. Isto explica o motivo de encontrarmos tantas pessoas com dívidas.
O Brasil possui atualmente 62,2 milhões de pessoas endividadas, segundo o Mapa da Inadimplência e Renegociação de Dívidas, feito pelo Serasa e que foi atualizado em agosto. O cartão de crédito é o responsável por 29% do endividamento. Já as utilities, que representam as contas consideradas básicas, como luz e energia, respondem por 23,3% deste total.
O que é quanto poupar para o Fundo de Emergência
Este é um investimento em que o dinheiro deve estar acessível a qualquer momento, justamente para uma situação emergencial. Sendo assim, no momento da aplicação, o investidor deve se atentar a um tripé: segurança, liquidez e alguma rentabilidade.
De acordo com a educadora financeira da Acordo Certo, Bruna Allemann, os produtos em renda fixa que possuem todas as características citadas são o Tesouro Selic, o CDB de liquidez diária e os fundos DI, além das contas remuneradas de bancos digitais que rendem 100% do CDI.
Existe um valor ideal?
Não existe um valor mínimo ideal, uma vez que cada família possui uma renda e necessidades diferentes. Os especialistas dão apenas uma dica: eles recomendam que o valor seja de três a seis vezes o custo de vida mensal com alimentação, educação, moradia e transporte, ou seja, apenas gastos essenciais. Os mais conservadores falam em até 12 meses.
Desta forma, para começar, some todos os seus gastos fixos para conhecer o real montante que você gasta. Após a conta, se os gastos ficarem por volta de R$ 7 mil ao mês, por exemplo, é ideal ter entre R$ 21 mil a R$ 42 mil em ativos de fácil resgate.
Siga este exemplo de forma que ele se encaixe na renda de sua família para que ele seja ideal para sua situação.