No dia 27 de novembro acontecerá a final da Libertadores entre Flamengo e Palmeiras. O ingresso mais barato será equivalente a um salário mínimo. Esse valor é mais caro do que foi cobrado para a final da última Champions League.
O preço do ingresso para a final da Libertadores vão de US$ 200 e US$ 650 (R$ 1.110 a R$ 3.650, na cotação atual). O valor foi divulgado na última terça-feira (19) pela Conmebol, sendo mais caro do que para a final Champions League.
Em maio, aconteceu a final Champions League entre Chelsea e Manchester City. O ingresso mais barato era € 70 (R$ 455). Segundo o economista Ricardo Macedo, há diversos fatores a serem considerados para a definição do preço da entrada.
Os países que jogaram a final são da Inglaterra, cuja moeda é a libra, mais valorizada. A economista Virginia Prestes afirma que a pandemia tem atual influência na alta do preço da final da Libertadores.
Segundo Prestes, o que move o mercado é a oferta e a demanda. Diante da grande procura por entretenimento, devido ao muito tempo sem viajar e assistir a um jogo, o preço acabou ficando mais caro. Comparado a 2019 o preço mais em conta foi de US$ 80.
Para a final da Libertadores, deste ano, serão postos a venda vinte mil ingressos. Os torcedores poderão comprar o ingresso em três formas: cada clube comercializará 7.500 bilhetes, no valor de US$ 200, aos seus torcedores que ficarão localizados atrás dos gols.
A outra forma será uma zona neutra, cujos bilhetes serão vendidos pela Conmebol para uruguaios e estrangeiros. Para esse setor será necessário fazer um cadastro entre os dias 27 e 31 de outubro, no site Eventim.
Além disso, uma parte dos ingressos será disponibilizada as operadoras de turismo parceiras da entidade. Os valores vão variar de US$ 300 (R$ 1.680) a US$ 650 (R$ 3.630).
Porém, o preço foi criticado, “Muito caro o ingresso, tem que ser mais barato”, comentou o jogador Dudu do Palmeiras.
Como dito anteriormente, a Conmebol operará com a carga de 20 mil entradas, já que o governo do Uruguai só permitiu a presença de apenas 50% do público. É esperado que possa haver uma flexibilização para até 75% de capacidade.