Nesta segunda-feira (18), as escolas da rede estadual de São Paulo voltaram a receber os alunos para as aulas presenciais. No entanto, apenas 20% dos alunos voltaram para a sala de aula.
Apesar da obrigatoriedade do retorno presencial para todos, essa medida pode ser cumprida apenas em 3 de novembro.
De acordo com a Secretaria Estadual da Educação, somente 24% das escolas possuem estrutura para atender os alunos e conseguem garantir o distanciamento.
Nos locais onde não é possível por falta de espaço físico, as aulas continuam sendo em esquema de rodízio até o começo de novembro.
Essa exigência vale para as escolas privadas, mas elas terão prazos definidos pelo Conselho de Educação para se adaptarem.
As escolas municipais possuem autonomia para decidir sobre a volta às aulas. Apenas em cidades menores que não possuem Conselho de Educação próprios, devem seguir a determinação do estado e retornar nesta segunda (18).
Quem pode deixar de frequentar as aulas?
Segundo o secretário de Educação, Rossieli Soares, os estudantes que podem deixar de frequentar as escolas devem apresentar uma justificativa médica ou fazer parte do grupo de exceções definidos:
- Gestantes e puérperas
- Comorbidades com idade a partir de 12 anos que não tenham completado ciclo vacinal contra a Covid
- Menores de 12 anos que pertencem a grupos de risco para a Covid e ou condição de saúde de maior fragilidade
Protocolos de volta as aulas em São Paulo
De acordo com a Secretaria de Educação, o distanciamento entre as carteiras será inicialmente mantido, porém no dia 3 de novembro deixará de ser exigido.
O uso de máscara por parte de estudantes e funcionários permanece obrigatório para todos, assim como a utilização de álcool em gel nas escolas e equipamentos de proteção individual por parte de professores e demais funcionários.
Em agosto, o governo já havia liberado o retorno das aulas presenciais com ocupação de 100%, mas respeitando os protocolos sanitários.
Mesmo, com essa autorização, o envio do aluno era facultativo aos pais, ou seja, eles poderiam decidir se iriam enviar seus filhos ou não.
As prefeituras continuaram com a autonomia para definir as datas e regras de abertura das suas escolas.